quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Às vezes, mudam.

Há coisas que não mudam e são meras questões de gêneros. Nem sempre tem a ver com “Guerras de Sexos”. Homens serão sempre homens e, em algum momento, te trocarão por uma partida de futebol. Mulheres serão sempre mulheres e tornam-se preocupação quando começam a acessar sites de combinações astrológicas.

Há coisas que não mudam e... Nós passamos horas ao telefone. E sim, falamos bastante de homens. Nós gostamos de compras. E sim, sapatos são (98% das vezes) o nosso ponto fraco. Nós comemos muitos chocolates. E sim, achamos que as coisas melhorarão depois disso. Nós acreditamos no amor. E sim, nos enganamos também.

Mas, estamos conquistando espaços que antes não nos recebiam muito bem. Também sabemos liderar, com responsabilidade, competência, salto alto e unhas bem feitas. E há milhares de exemplos disso na nossa sociedade. Tipo... Eu, por exemplo! (Risos) Mas, vai lá... Agora temos uma dama à frente do país. Isso deve ser levado em consideração (não estou discutindo se esse é realmente um bom exemplo, tanto de feminilidade, quanto de sucesso. É mais por simbolismo cromossómico XX, certo?).

Pela América Latina já temos três presidentas: a Cristina Fernández, da Argentina, a Dilma Rousseff, aqui no Brasil, e a Laura Chinchilla, da Costa Rica. Sem contar as grandes executivas que se destacam pelo mundo. Entre elas, a presidente mundial da Avon, Andrea Jung, que foi muito feliz ao fazer uma colocação numa entrevista à revista Claudia, dizendo, sabiamente, que, “Para a mulher de hoje, ser confiante, independente economicamente, ter voz é tão importante quanto ser bonita. Ser forte equivale à beleza interior e exterior.” (Que assim seja. Amém!)

Só não posso deixar de citar o que, segundo a minha fonte masculina, nós, mulheres, nunca seremos melhores que eles: motoristas e árbitras de futebol. Na hora, ainda debati (típico de jornalista)... Porém, minha própria experiência de vida não reforçou muito que ele estivesse errado. Acabei aceitando. Mas, só porque ele não disse que somos piores, apenas que não os ultrapassaríamos nesses quesitos. Acho que podemos nos equiparar. (E só para constar, tenho habilitação e sei o que diferencia o pênalti da falta. Isso deve me dar alguma vantagem!)

Nenhum comentário:

Postar um comentário