O
amor de hoje não é o mesmo da época em que Shakespeare vivificou Romeu e
Julieta. Ou que Machado de Assis retratou dubiamente nos “olhos de ressaca” de
Capitu. Temo até não ser mais o mesmo que encontrei tão cheio de cotidiano num
conto de Caio F., num poema de Clarice, no blog do Carpinejar. Hoje o amor anda
tão oscilante quanto um investimento numa bolsa de valores.
Ainda
é real (não há como negar). Com a cotação mais alta naqueles momentos onde o
partir se faz presente, ou sonhos se pintam em cores, ou quando uma saudade se encontra
trancada em dedos laçados. Às vezes desvalorizado, num momento de excitação que
exclui toda sonoridade que deve acompanhar o “te amo”. Clímax (seja lá em que
estado) nunca é terreno seguro para conjugar o verbo amar.
Tudo
na vida depende da ocasião. Quando alguém diz que vai tomar café, a depender do
horário, você identifica se ela vai tomar uma xícara de café ou o fazer o
desjejum (sim, sou fina!). A mesma coisa quando alguém diz que te ama. Pode ser somente a vontade
de saciar um vício... Como também pode ser a necessidade intensa de se
preencher. Questão de momento, sabe? #ficaadica
Mais Simples
ResponderExcluirZizi Possi
É sobre-humano amar
'cê sabe muito bem
É sobre-humano amar, sentir,
Doer, gozar
Ser feliz
Vê que sou eu quem te diz
Não fique triste assim
É soberano e está em ti querer até
Muito mais
A vida leva e traz
A vida faz e refaz
Será que quer achar
Sua expressão mais simples?
Mas deixa tudo e me chama
Eu gosto de te ter
Como se já não fosse a coisa mais humana
Esquecer
É sobre-humano viver
E como não seria
Sinto que fiz esta canção em parceria
Com você
A vida leva e traz
A vida faz e refaz
Será que quer achar
Sua expressão mais simples?
Essa música retrata as facetas do falar e sentir o amor...
Abraços Lays
Fabrízio
E retrata lindamente... Tudo é mesmo uma questão de sentir, né?
ExcluirObrigada, Fabrízio! (: