Eu
sei que você não se importa, mas eu parei de te esperar. Suas afrontas veladas não
me tiram mais do sério. Sua indiferença? Acho que está esquecida naquela gaveta
que juro organizar há mais de um ano.
Não me incomodo em ir sozinha ao cinema ou àquela padaria onde dividíamos sonhos. Não espero mais que ninguém mude por mim, descobri que as pessoas só mudam pelo que sentem.
E sou impulsiva demais para fazer escolhas certas. Ando solta, mas, tão firme quanto quando andávamos de mãos dadas. Não sei nem se isso é seguro, mas, quase sempre, me parece o mais saudável. E sobre a minha força e eu ser tão poderosa... Prepara! Bem de perto, sou menor. Tenho medo de perder o chão, de perder o certo e até de perder você.
Não me incomodo em ir sozinha ao cinema ou àquela padaria onde dividíamos sonhos. Não espero mais que ninguém mude por mim, descobri que as pessoas só mudam pelo que sentem.
E sou impulsiva demais para fazer escolhas certas. Ando solta, mas, tão firme quanto quando andávamos de mãos dadas. Não sei nem se isso é seguro, mas, quase sempre, me parece o mais saudável. E sobre a minha força e eu ser tão poderosa... Prepara! Bem de perto, sou menor. Tenho medo de perder o chão, de perder o certo e até de perder você.
Acredita
que, ainda assim, mudaria tudo por suas palavras? Te contei os meus medos e
isso me trouxe ao lugar de onde fugi: suas mãos. Gosto delas. E dos seus
braços. E dos seus abraços. Daquele jeito que são só meus. Daquele jeito que me
buscam na madruga e me prendem num espaço que eu não quero mais sair.
Desde quando estamos tão um? Não te vi tomar conta do que um dia eu fui, nem te sentir tomar conta do que agora sou.
Desde quando estamos tão um? Não te vi tomar conta do que um dia eu fui, nem te sentir tomar conta do que agora sou.
Olha
aí, voltei. Não adianta. Aqui dentro, já te matei em todas as noites insones e
te revivi antes mesmo de gritar a sua perda. Culpa daquelas tardes, deitados,
enrolados num cobertor verde e daqueles filmes ridículos (ridículos por serem cheios
de sentido que nos tiravam dali) e culpa da minha culpa que te pune por não ter
me dito o que eu queria ouvir.
Quanto tempo...!?
ResponderExcluirComo diz o trecho da música "Certas Coisas" de Lulu Santos.
"...Cada voz que canta o amor não diz
Tudo o que quer dizer,
Tudo o que cala fala
Mais alto ao coração.
Silenciosamente eu te falo com...
...Nós somos medo e desejo,
Somos feito de silêncio e som,
Tem certas coisas que não sei dizer..."
Bjo grande
Fabrízio
Achei que tivesse perdido um leitor! Rs.
ExcluirSeja bem-vindo de volta!
Um beijo (: