O problema do amor é que ele também corre riscos (diferente do que dizem os 50 tons de histórias que você imagina viver um dia) e a descoberta sobre a não existência de príncipes encantados não é tão benéfica e libertadora quanto se prega por aí.
Saber que a paz do "felizes para sempre" é mera construção poética pode nos induzir ao erro de aceitar qualquer coisa que estiver por perto (só por estar a nosso alcance) e nos levar à culpa por querer mais (mais atenção, mais compreensão, mais noites românticas).
Pensa aqui comigo, se ele te ofereceu tanto no início (e, pode apostar, se esforçará ainda mais quando notar que te perdeu ou para conquistar o próximo alvo), por que aceitar toda a responsabilidade de manter a harmonia abafando o que te incomoda? Só porque tem menos homens no mercado e você não quer ficar na prateleira? Só porque você encontrou o "homem da sua vida"?
Deixa eu te contar dois segredos, miga? Primeiro: surpresa! Você não é produto, não! Logo, não deve se notar como parte de transações comerciais. E, segundo, você pode até querer muito dividir o armário e as conversas sobre as notícias do dia com ele, mas... talvez, ele não ache isso tão importante quanto você supõe. Acredite, só existirá o tal "homem da vida" enquanto você for a mulher da vez.
Esteja atenta! A carência e a "certeza" do sempre nos tornam mais vulneráveis a cair em armadilhas. Quem tem muita fome, toma até sopa de pedra. Já quem está satisfeita, não se rende a qualquer petisco. Comer por gula nunca fez muito bem a ninguém. #ficaadica
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