Já perdeu a graça, mas você não quer largar. Aquela doçura e maciez do início deram espaço para um sabor asperamente insosso. Você joga de um lado para o outro (ou simplesmente deixa de lado), mas, não pode ignorá-lo.
E dá uma preguiça! Se levantar, sair da sua posição confortável, buscar algo... Ás vezes, uma possível lixeira fica longe. E você, como ser racional, tem que se desfazer do que já não funciona mais, de maneira politicamente correta. Não se importar com a forma que as coisas acabarão é tão arriscado quando se preocupar demais com isso. Em algum momento, você se paralisa (seja pelas motivações, seja pelos resultados).
Torna-se praxe. E lógico que faz falta quando você se livra. E vazio é sempre vazio, gerando aquela necessidade (nem sempre desejável) de ter que se readequar. Joga o chicletinho fora e vai mascar o quê? Joga o namoro na caixa de recordações e vai amar quem nos dias de domingo?
Veja se faz sentido mesmo, ou se sua necessidade é apenas resultado de uma dependência, de um vício. Caso sua constatação confirme meu diagnóstico, procure uma sociedade anônima que lhe supra (do tipo: “Eu sou ‘fulana’ e estou há 48 horas sem mascar nada.” Ou ainda, “Vivendo a solterice um dia de cada vez!”). Se ainda não houver nada do gênero, reunião de amigas cai sempre muito bem para qualquer ocasião (lê-se: trauma).
Bem, há algumas verdades que podem se tornar motivadoras (agarre-se a elas!). Chiclete acelera a produção de suco gástrico, portanto, evite mascá-lo prolongadamente caso não queira arrasar o seu estomago. O namoro tem que ser suficiente, essa que é a diferença de assumir um relacionamento sério. E, em síntese, tanto um namoro, quanto um chiclete, pode estar te impedindo de provar um novo sabor.
Mas, olha, chiclete velho demora o maior tempão para soltar do solado. É, eu sei, e namoro desgastado também. #ficaadica
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