segunda-feira, 9 de abril de 2012

Love and the city

Assistindo Sex and the City pela milionésima vez (sim, sou fútil o suficiente para considerá-lo um filme clássico) me atentei a uma questão: Por que a “culpa” por um fracasso amoroso sempre pende para o lado feminino? Por quê? Se a mulher se solta com as amigas, tá fingindo estar bem. Se a mulher passa a sair menos com as amigas, tá amargurada, sofrendo em casa.

E por que problema da colega de trabalho sempre é mais fácil de ser solucionado que o seu? Será que é porque não trará consequência nenhuma para você? Vocês erraram no mesmo ponto: assim como você, ela também achou, em algum momento da vida, ter encontrado o tal “amor da sua vida”. Talvez isso nos torne tão próximas. Pelas as dores do coração, conseguimos nos estabelecer numa linguagem secretamente partilhada.

Só que ao amor não cabe só a poesia, tudo é velado por uma grande e inconstante incerteza. Você não é mais forte, nem mais esperta que a garota chorando, sentada no passeio do bar, desabafando com a amiga. Você já esteve lá. Você não é menos boba, nem menos despreparada que a garota que suspira apaixonada olhando para o céu. Você também já esteve por lá. E não se iluda! Não são caminhos tortuosos pelos os quais jamais retornará.

Quer saber? Providencie uma passagem e vá para New York. É! Vá para lá, se apaixonar. Afinal, as melhores obras clichês cômicas e românticas são construídas por lá mesmo (Friends, Sex and the City, O diabo veste Prada, Outono em New York, enfim...). #ficaadica
   

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