Frase
de impacto: “Ele nunca foi assim com as outras!”. (Um minuto do meu silêncio.) Eu
só queria fazer uma escova, mas o ser, atendido pela manicure, insistia em se
gabar por ser alvo de posse do namorado. Eu juro que ela até sorria enquanto
contava os micos que já havia passado, gente! Detalhe, num período de 20
minutos, ela descreveu uns oito, no mínimo.
Cada
um sabe o que é melhor pra si e não quero opinar sobre conduções de
relacionamentos alheios (já tenho o meu para dar conta). O assunto é outro. Há mulheres que acham que,
proporcionalmente, por trás de crises doentias de ciúmes há um imenso amor. Sim!
Quanto maior o show, maior o sentimento... E o que dizer disso tudo? DEUS! Apenas.
Ciúmes
existem em todas as relações afetivas. E é bom quando, dentro do razoável,
demonstra zelo. A mãe que reclama por você não passar mais os finais de semana
com ela, a amiga que questiona por você não ter ligado antes para contar a
novidade, o namorado que te olha torto quando você fala de festa com as
amigas... Isso (na normalidade) demonstra que a pessoa quer ter um espaço em
sua vida.
É
normal sentir ciúmes, principalmente em situações de risco (situações essas determinadas
pelo seu grau de insegurança). Temos medo de perder quem amamos, mas não dá
para exigir exclusividade nem propriedade de alguém. Aí, recorrendo à História,
deixo um lembrete: o ser humano deixou de ser dono do outro com o fim da escravatura.
Relações
regidas por bom senso sempre são mais saudáveis (sim, namorados sempre terão ex,
amizades com o sexo oposto, outras atividades... e você também, se quiser viver
bem). Bem, quanto à cliente do salão, mesmo sem conhecê-la, teço duas
considerações: ou o seu namorado é muito inseguro ou não confia nada em você. #ficaadica
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