Somos
vencedoras diárias. “Começou o papo feminista! Blá, blá, blá...”. Não, não é
papo feminista, é um estímulo às guerreiras que conheço. Já sofri de tanto
jeito (alguns bem desnecessários, mas, enfim...) que acho válido qualquer forma
que ele se apresente (sim, até na história da menina que sofre por paixão platônica).
Arrumamos
a bagunça da festa depois que tudo acaba. Costuramos novos laços depois que o
fio da meada se perde. Trabalhamos 12 horas diárias e estamos sempre lindas. Não perdemos a classe ao encontrar um paquera curtindo
com outra no dia seguinte (bem naquele dia que ele deveria ter ligado). E ainda
trouxemos duas das três medalhas de ouro que o Brasil conquistou nas Olimpíadas
de Londres. Ponto. Não há mais o que discutir.
Quanto
ao resto, todo aquele resto que nos tira as forças, buscamos apoio na classe,
de também vitoriosas, que escolhemos para nos segurar (vulgo amigas). A gente
sabe que a Mulher-Maravilha não é real, nenhuma de nós seria tão forte a ponto
de viver só de vitórias ou sem um punhado de amigas para trocar mensagens
quando a situação apertar. E isso é cíclico, porque, quando damos as mãos a alguém,
trocamos glórias e fraquezas. Afinal, nem que seja por tabela, todo dia subimos a
um pódio mesmo... #ficaadica
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