Àquelas pessoas as quais
foram apresentadas novos rumos em 2013.*
Não
que tudo tenha ido junto, mas, o pedacinho que seguiu fez pedido ao que ficou,
que mesmo em ausência houvesse a presença, ainda que de saudade fragmentada.
Quando se abre o novo, e o adiante se faz diante das vistas, não se pode
evitar. Um coração juvenil não segue razões em frangalhos, sente em essência,
vive em ascensão e sempre é o momento do “tudo
ou nada”. Mesmo que não seja sempre tudo ou nunca nada.
Ainda
que com receio, não é fácil para quem fica e tão pouco para o que segue, quem
trilha em novos (e às vezes distantes) passos, sente como uma responsabilidade ser
feliz em sua nova versão. Secretamente, sabe que não quer mudar e ainda assim, no
emaranhado de paradoxos, silenciosamente, quer mais que tudo se fazer novo, não em renovo, mas
num ser novo.
E
o mesmo coração que fomentou sonhos longínquos, mesmo sem distância, vai sorrir
da carência, chorar daquela alegria, gastar pedaços da noite com dias,
desacreditar polidamente, cansar-se em ânimos... Todavia, o que é teu ele reconhecerá.
Aquilo que se tem de bom não irá, mesmo com tanta liberdade, se esvair do
seguro. E, quanto ao tempo de recomeçar, ele sempre existirá. Nenhum caminho é sem volta e crueldade seria eternidade em saudade.
E, ah, se não fosse essa audácia... Valeria tanto sol em seu caminho?
E, ah, se não fosse essa audácia... Valeria tanto sol em seu caminho?
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