A
vida começar exigir sua força a partir do momento em que você acorda. A batalha
inicial pode se instaurar contra o despertador, e você precisa vencer o sono
para mostrar quem manda. O primeiro round é seu. Logo em seguida, você
contra o seu guarda-roupa: montar um look, todos os dias,
mediando os fatos de não possuir um closet da Rede Globo e de não ser um
personagem de desenho animado que usa sempre a mesma roupa (caso use farda,
agradeça e pule essa etapa).
E
assim, segue. Você tem que lutar contra o relógio (para não se atrasar, para
consegui comer, para não ser atropelada), contra o calendário (você já está
morta de cansaço, mas ainda é segunda-feira), contra a balança (você não
almoça, porém, armazena milhares de chocolates em sua bolsa), contra o seu
cabelo (e o problema de socialização dele), contra a chuva...
Por
dentro, há outras lutas sendo travadas continuamente. Um “VÁ À MERDA!” que
perde a batalha e se transforma em um sorriso amarelo. Um arrepio incandescente
que é calado para que você não se perca. Uma vontade de fazer nada que é surrada
por tantas obrigações. Os desejos de pular, gritar um samba, correr na chuva (e
não da chuva), perder a hora, largar o juízo, passar dos 120 km, comer os
30 bombons da lata... Pesa tanto que é mais fácil mantê-los caídos no octógono.
Enfim...
Tudo o que for adversidade, você enfrenta. Ou assim espera-se. Ou assim você tenta.
Mas,
para levar o prêmio final, tem que haver disciplina em toda a competição (ou
por boa parte dela). Cultivar alguma saudade, algumas dúvidas, mas jogar para fora
do ring o que for entulho. De peso
morto a ser carregado já basta conta de cliente chato que você tem que cumprir,
né? Sobre o resto: nocaute! Só não vale dar uma de Mike Tyson, querer arrancar
um pedaço do problema e engoli-lo. Problemas lesionam o estomago e você não
consegue completar a digestão. Hora, ou outra você vai tá lá, ruminando
novamente.
Deus
do céu, me ajude chegar ao pódio! Porque não está fácil, não... #ficaadica
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