Cantada
não é sempre sinônimo de elogio. Para o homem é um investimento, para a mulher,
a depender do teor, o tiro pode sair pela culatra. Enfim...
Antes
de qualquer coisa, questione-se: quem tem a capacidade de te fazer sorrir,
mesmo instantes antes de uma reunião tensa com o chefe do seu departamento,
notando, a mil metros de distância, que você está usando o seu jeans mais
apertado? Óbvio que não é seria o Patati e o Patatá ou um espião do Google
Earth. Ao tocarmos nesse assunto, não há como fugir de uma classe que sempre se
destaca pela criatividade e perceptividade: os operários civis. Já comentei por
aqui que nada acaricia mais o ego feminino que uma obra em andamento (claro que
quando não somos notadas, poucas coisas podem ser tão devastadoras, nós almejamos
e nos alfinetamos secretamente por esse reconhecimento), mas esse não será o
nosso foco.
Hoje
abordaremos sobre a habilidade masculina de recorrer às palavras como artefato
de sedução. O jargão “Ô, lá em casa”
é supremo. Analise literal e morfologicamente essa afirmativa: “Ô” é interjeição de invocação, “lá” advérbio de lugar exato onde ser
quer estar, “em” preposição que liga
o advérbio ao substantivo e “casa”
como o substantivo sublime que define o local de habitação. Tão valoroso quanto
o verso de um poema... Só que não.
O
@pedreiro_online (confira no Twitter) nos mostra para quê veio ao mundo: objetivar
a função das cantadas. Mulher gosta, mas quase nunca funciona como o homem
planeja. Nada diverte mais uma mulher que um elogio inesperadamente bem-humorado.
Mas, só. Apenas. Somente. Não há números consideráveis para estatísticas
oficias quanto à eficácia da conquista por frases baratas de efeito (amém). Mas
não desistam! Já falei o quanto ouvi besteirinhas nos fazem bem? #ficaadica
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