domingo, 17 de fevereiro de 2013

O manual: Redes sociais e ex's


O espaço que vivia recheado por versos de amor, sorrisos esfuziantes e despertava inveja daqueles seres sugadores virtuais da felicidade alheia (sim, eles existem e já há inúmeras pesquisas relatando isso), muda de cores com a rapidez de um piscar de olhos.

A maioria das vezes, aqueles que mudam o status do relacionamento (seja qual for a mudança) parecem modificar a forma de enxergar o mundo. E são duas as principais vertentes: a ala sem noção e o grupo emotivo.

Sim, estou sem Facebook há algum tempo, mas... Parece que não mudou muita coisa por lá. E começaremos pelos emotivos. As pessoas que se enquadram nesse perfil são sentimentalmente empolgadas (e, às vezes, precipitadas). Quando saem da estatística dos solteiros, declamam amor eterno como se não houvesse o amanhã, transformam “eu te amo” em gíria favorita e tudo isso na primeira semana da oficialização. Por outro lado, quando a mudança diminui a quantidade de casais da rede, o emotivo se deteriora emocionalmente. Além de todos os vídeos do Coldplay e as frases de autoajuda, o indivíduo faz questão de mostrar ao mundo (e ao ex) que está péssimo. Não entendo muito, mas, talvez seja numa tentativa de reversão por piedade.

Os sem noção quando começam são, aparentemente, normais. Trocas de carinhos, algumas fotos do casal... O problema é exatamente o fim do relacionamento. Os integrantes desse bando se tornam as pessoas mais felizes da Via Láctea depois que voltam à solterice. Tá, isso pode até ser verdade, mas é crueldade (e imaturidade) ficar esfregando isso na cara de alguém que, provavelmente, não compartilha o mesmo sentimento no momento. A quantidade de festas e fotos ao lado de pessoas com potencial para envolvimentos rápidos (não quis usar o termo pejorativo “periguete”) que povoam a página do sem noção, à primeira vista, é um tapa na autoestima de quem ficou do outro lado. Mas, com o tempo isso passa e esse comportamento (que todo mundo sabe que é realmente para desestabilizar o ex) começa ocupar, merecidamente, o título de ridículo.

É, os cenários de amor viram palco de terror. Essa é uma verdade absoluta. Ponto. #ficaadica

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