Você
nasceu sozinha? Não! No mínimo, dentro da normalidade, você ainda nasceu bem
segura à mamãe. Agora, vai desistir das pessoas e buscar a autossuficiência?
Parece tentador, mas não sei se é tão lindo assim. Claro, se sua meta
for chegar a uma gruta, com cabelos desgrenhados e coberta com o couro de algum
animal que você despelou, estará no caminho certo (só não tenho certeza sobre a
era).
Valerá
a pena desistir da nossa “civilização” (dúvidas sobre adjetivar toda a humanidade
assim ultimamente) por ter se frustrado com alguma coisa (ou muitas)? Bem, cada
caso é um caso, só que, ainda, parece haver o que é digno de investimento bailando
por aí. E, lamentavelmente, muita coisa horrenda também.
Tem
quem nunca agradeça (por mais bravura e empenho gastos no feito), quem é
péssimo em matemática e conhece pouquíssimo sobre a divisão (compreendida como o
método utilizado por dois termos compartilhando resultantes), quem não confia e
se torna inconfiável, quem machuca porque precisa se dar bem, quem nem se
importa... Tem gente para te magoar de todos os modelos possíveis.
Mas...
Há quem precise te ouvir no meio da crise, quem faça questão de dar uma
passadinha em sua casa, só para sorrir depois de um dia cheio, quem reza pelo
sucesso dos seus sonhos e você nem sabe disso, quem conhece além da divisão e
te vê como termo de multiplicação, quem te ouve de verdade e não como argumento para se vangloriar diante da franqueza da sua fraqueza (com direito a
colisão de palavras).
Portanto,
reveja quem te cerca e não somente o quê. Agora, assim, caso encontre um caverna
legal, confortável, relaxante, de fácil acesso, alimentação farta... Não hesite
em me ligar passando a localização. Porque não tá fácil, não, viu? #ficaadica
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