segunda-feira, 10 de junho de 2013

Junho aumenta

O mês de junho é bastante paradoxal. Mais um dia dos namorados chegando, os solteiros podem até se chatear por não terem trocas de presentes nem jantares românticos, contudo, em poucos dias terão o São João inteirinho para botar fogoBem, como tenho um pouco mais de 20 anos de experiências solteiras na data em questão (inclusive, ótimas sugestões de viagens para as festas juninas) e muitas amizades, sei que não está fácil mesmo.

Além dos problemas conjugais batidos em nossos cotidianos, a situação aqui é agravada por outro aspecto. Segundo o último censo (aquele feito pelo IBGE em 2010), no Brasil o número absoluto de mulheres supera o de homens em quatro milhões. Numa população estimada em pouco mais de 190 milhões você pode até achar que não é uma diferença muito grande, mas comece a pensar em população ativa (exclua os menores de 16 anos [?], gays, padres, presidiários, casados e todos os outros grupos que, teoricamente, estão fora do mercado), é óbvio que essa diferença vai aumentar.

O bom é que o Brasil vai de encontro à expectativa mundial. Eu li uma matéria na Super que afirma haver no mundo mais nascimentos de homens que de mulheres (uma média de 1,05 boys para cada girl), o problema é que, segundo o próprio texto, essa diferença cai proporcionalmente à elevação da faixa etária. Complexo...

O que eu posso fazer é deixar duas dicas estratégicas: se você tem dinheiro, organize-se e vá morar em países como Catar, Emirados Árabes ou Bahrein, onde são registrados os maiores números de homens para cada mulher. Caso essa realidade não se adeque a sua, se apegue à fé! Como dia 13 é dia de Santo Antônio, compre uma imagem do “santo casamenteiro”, coloque-a virada de cabeça para baixo num copo d’água e prometa só tira-la depois que desencalhar. Não garanto eficácia em nenhuma das hipóteses, mas para quem não arrisca fica ainda mais difícil. #ficaadica

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