O
mês de junho é bastante paradoxal. Mais um dia dos namorados chegando, os
solteiros podem até se chatear por não terem trocas de presentes nem jantares
românticos, contudo, em poucos dias terão o São João inteirinho para botar fogo. Bem,
como tenho um pouco mais de 20 anos de experiências solteiras na data em
questão (inclusive, ótimas sugestões de viagens para as festas juninas) e
muitas amizades, sei que não está fácil mesmo.
Além
dos problemas conjugais batidos em nossos cotidianos, a situação aqui é
agravada por outro aspecto. Segundo o último censo (aquele feito pelo IBGE em
2010), no Brasil o número absoluto de mulheres supera o de homens em quatro
milhões. Numa população estimada em pouco mais de 190 milhões você pode até achar
que não é uma diferença muito grande, mas comece a pensar em população ativa
(exclua os menores de 16 anos [?], gays, padres, presidiários, casados e todos
os outros grupos que, teoricamente, estão fora do mercado), é óbvio que essa
diferença vai aumentar.
O
bom é que o Brasil vai de encontro à expectativa mundial. Eu li uma matéria na
Super que afirma haver no mundo mais nascimentos de homens que de mulheres
(uma média de 1,05 boys para cada girl), o problema é que, segundo o
próprio texto, essa diferença cai proporcionalmente à elevação da faixa etária.
Complexo...
O
que eu posso fazer é deixar duas dicas estratégicas: se você tem dinheiro, organize-se
e vá morar em países como Catar, Emirados Árabes ou Bahrein, onde são
registrados os maiores números de homens para cada mulher. Caso essa realidade
não se adeque a sua, se apegue à fé! Como dia 13 é dia de Santo Antônio, compre
uma imagem do “santo casamenteiro”, coloque-a virada de cabeça para baixo num
copo d’água e prometa só tira-la depois que desencalhar. Não garanto eficácia
em nenhuma das hipóteses, mas para quem não arrisca fica ainda mais difícil. #ficaadica
Nenhum comentário:
Postar um comentário