quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Saiba com o que você está mexendo (Parte I)

Não ponha a culpa no amor. Culpe isso aí, que você sente e denominou de “amor”.

Antes de qualquer coisa, vamos fazer um exercício. De olhos fechados (para criar mais um clima), pense na palavra amor e crie uma associação. O que primeiro vier à sua mente quando a questão for amor...


Bem, o recomendável é que sua escolha não tenha sido uma pessoa. Às vezes, humanizar um sentimento, o restringe muito (mas é até ACEITÁVEL, caso essa pessoa seja alguém da sua FAMILIA). Ponto. Agora, pelo amor de Deus, não venha me dizer que você anexou ao seu pensamento a imagem de alguém que não se enquadre nessa classificação: FAMILIA - "Conjunto de ascendentes e descendentes, colaterais e afins de uma linhagem” - by meu dicionário.

Você fez isso, né? Aconteceu comigo também... Quando tinha 15 anos. Ponto. Hoje, depois de tanta lapidação, acho que entendo melhor a colocação do apóstolo Paulo, quando ele disse: “se não tivesse amor, eu nada seria.”

Vamos lá! É hora de desintoxicação. Imprescindivelmente, conceitue o amor. O sentimento amor, não a pessoa amor. Isso mesmo! Amor não é uma pessoa! (O amor não pode ser aquele palhacito que te fez dormir com o celular debaixo do travesseiro, por 53 noites consecutivas, à espera da ligação que nunca aconteceu. Nem pode ser aquele outro palhacito que sumiu de um relacionamento de quase um ano, sem ter coragem de dizer que queria terminar. E, muito menos, aquele palhacito que nunca te assumiu! [Sim! Eu estou cruel!]).

E voltarei a usar o livro bíblico dos Coríntios, para ilustrar a grandeza desse sentimento: “[...] é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;” (1 Coríntios 13:4-6).

Busque isso. Você o conhecendo, pode tê-lo com mais facilidade. Ponto. (Por hora!) #ficaadica

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