Não
haverá comprovações. Nem raios-X, tomografia computadorizada,
mapeamento cerebral, nenhum procedimento que lhe dê garantias de que
é real (bem que o próximo Nobel da área poderia sair com uma
coisinha para resolver isso, né?). Tudo o que lhe resta é acreditar
(ou não) no que parece ser. É, é sobre isso mesmo que eu estou
falando: sentimentos.
Ninguém
é perfeito, nem agrada sempre (inclua-se no grupo, please!). Em
algum momento você topará com uma insegurança, uma incerteza, uma
dúvida, um medo... só se controle para não virar desespero. Você
não vai se tornar um apêndice contínuo da outra pessoa, entrar num
relacionamento é pagar pra ver (o importante é ter cuidado com até
que ponto vale a pena apostar).
Eu
já disse isso aqui, mas, vale ressaltar que, sentimento não pode
ser uma imposição. Você não consegue adestrar, obrigar,
prescrever ou sentenciar esse tipo de coisa (e se você tenta,
desista enquanto ainda há dignidade, colega! Até o muro de Berlim
ruiu após décadas tentando imperar e você não precisa de uma
queda assim).
Quanto
ao resto, o jeito é mesmo ir. Sentimento é isso, né? Seguir o que
lhe faz bem (quando isso supera o que não faz). Talvez essa
incerteza seja apagada naquele abraço que te esquenta quando você
sai, ainda molhada, do chuveiro. #ficaadica
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