domingo, 9 de dezembro de 2012

"É pra te enxergar melhor..."


Basta apenas um segundo para repararmos e analisarmos alguém. Claro, pelo menos a aparência.  Não é necessário uma virada de pescoço ou um drástico desvio de olhar, tudo acontece de maneira muito sutil. A grand contemplação quase nunca é notada por quem estar por perto, exceto quando algo foge muito ao natural, ou algum detalhe salta aos olhos. Isso pode ser ótimo ou péssimo, a depender do critério em que foi enquadrado.

Vamos por partes. Essa semana (sim, essa semana que eu estive tão atarefada que não pude postar nada) duas coisas me levou a observar essa condição feminina. Primeiro, como uma teoria, o Fantástico exibiu uma matéria falando sobre esse tema, onde a psicanalista Sandra Teixeira revelou: “O funcionamento cerebral da mulher é diferente do homem. Ela olha tudo ao mesmo tempo. O homem se focaria em um detalhe da mulher. A mulher passou os olhos, já está olhando tudo”. Por fim, observei os homens ao meu redor e... fato! Para observarem com mais profundidade eles têm que dedicar mais atenção ao que está em vista.

A ciência também já comprovou que nossa visão periférica é mais desenvolvida, por isso nosso cérebro é capacitado a receber uma enorme quantidade de informações sensoriais e relacioná-las facilmente. E é por isso também que não precisamos imitar a garota de “O Exorcista” quando algo nos chama atenção pelas ruas e constranger nossos cônjuges (que não têm esse mesmo tipo de consideração com a gente)  e o Lobo Mau tinha que ter olhos tão grandes para enxergar a Chapeuzinho Vermelho melhor...

Decidimos se alguém está bem vestida, se tem um cabelo bonito ou um “corpão” em frações de segundos. Se passarmos mais que esse tempo analisando é porque algo se destacou muito positivamente ou parece extremamente esdrúxulo. Porém, em contrapartida, o que temos de discrição no olhar, temos em descontrole na língua... (mas isso é outra pauta, requer muita cautela. Deixa pra próxima, porque hoje é domingo). #ficaadica

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