Parêntese: Antes
de explicar minhas ideias, quero deixar bem claro que este é um questionamento “solterístico”
da minha época de solteira, agora eu estou namorando e as coisas, até então, vão
muito bem, obrigada.
Nossa
relação com homens e batons é mais íntima que a nossa consciência nos permite
perceber. Vou começar logo com a problematização da situação: estava linda e
ruiva me arrumando para mais um dia de luta quando me dei conta da quantidade
de batons vermelhos que possuo. Foram seis tonalidades distintas (ainda que
próximas) da cor e eu não sou maquiadora. Enfim, pude perceber que, entre marcas com variações extremas de
valores, é pelo mais simples que eu tenho mais estima. De verdade, ele me cai
muito bem.
Essa
constatação me fez lembrar uma coisa que sempre me instigou. Batom não é o
único quesito que a mulher se permite apaixonar sem analisar valores. Sim...
Espero não estar parecendo extremamente sexista, mas, fui parar no assunto
“homens”. E não espere que eu tenha o porquê, apenas o “por quê?”. Por que a
maioria dos investimentos femininos é tão sem critério? Gostamos do que nem sempre
é tão bom e ponto. Claro que esse slogan é
muito mais simples quando atrelado a batons, mas, a incidência é muito maior (e
mais trágica) em relações.
Na boca, batons
baratinhos duram menos tempo e você, como numa dependência, desenvolve a
necessidade de retocá-lo a todo instante (exceto aqueles, comuns na minha
infância, com duração de 24 horas, que eu em sei se existem mais). Por outro lado, batons caros
são mais seguros e requerem mais cuidados, você não os deixa largados e torce
para que não acabem nunca. Mas, convenhamos, o primeiro exemplo é muito mais
consumido e facilmente encontrado no mercado. Trocando o objeto, todos os
adjetivos se encaixam perfeitamente ao outro ponto.
Ah!
Só não defina nada apenas pelo preço. Às vezes, qualidade não vem atrelada à
cifra e, noutras, o barato sai bem caro. #ficaadica
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