sábado, 20 de abril de 2013

Na boca: batons e homens


Parêntese: Antes de explicar minhas ideias, quero deixar bem claro que este é um questionamento “solterístico” da minha época de solteira, agora eu estou namorando e as coisas, até então, vão muito bem, obrigada.

Nossa relação com homens e batons é mais íntima que a nossa consciência nos permite perceber. Vou começar logo com a problematização da situação: estava linda e ruiva me arrumando para mais um dia de luta quando me dei conta da quantidade de batons vermelhos que possuo. Foram seis tonalidades distintas (ainda que próximas) da cor e eu não sou maquiadora. Enfim, pude perceber que, entre marcas com variações extremas de valores, é pelo mais simples que eu tenho mais estima. De verdade, ele me cai muito bem.

Essa constatação me fez lembrar uma coisa que sempre me instigou. Batom não é o único quesito que a mulher se permite apaixonar sem analisar valores. Sim... Espero não estar parecendo extremamente sexista, mas, fui parar no assunto “homens”. E não espere que eu tenha o porquê, apenas o “por quê?”. Por que a maioria dos investimentos femininos é tão sem critério? Gostamos do que nem sempre é tão bom e ponto. Claro que esse slogan é muito mais simples quando atrelado a batons, mas, a incidência é muito maior (e mais trágica) em relações.

Na boca, batons baratinhos duram menos tempo e você, como numa dependência, desenvolve a necessidade de retocá-lo a todo instante (exceto aqueles, comuns na minha infância, com duração de 24 horas, que eu em sei se existem mais). Por outro lado, batons caros são mais seguros e requerem mais cuidados, você não os deixa largados e torce para que não acabem nunca. Mas, convenhamos, o primeiro exemplo é muito mais consumido e facilmente encontrado no mercado. Trocando o objeto, todos os adjetivos se encaixam perfeitamente ao outro ponto.

Ah! Só não defina nada apenas pelo preço. Às vezes, qualidade não vem atrelada à cifra e, noutras, o barato sai bem caro. #ficaadica 

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