sexta-feira, 27 de julho de 2012

Mais e mais

Pode ser o diploma que não mudou muita coisa, 20 e poucos anos com 20 e poucas desilusões amorosas, pouco salário para muita fatura... Parece que por trás de sobrepeso sempre há uma frustração. E isso significa que sedentarismo e alimentação errada conseguiram mais um aliado? Ou seria tudo um resultante? Ou uma parcela? Enfim... Não é esse o meu foco (não em suas causas), mas, por que parece que todas as mulheres (exceto duas, ou três) estão visivelmente insatisfeitas com a camada (sem eufemismos) de banha que as envolvem?

Sempre fomos todas encanadas com peso (e os padrões esquálidos das passarelas nos inclinam a isso), só que agora está tudo tão mais real! Estamos todas mais robustas? Os lipídios estão dominando todas as superfícies que já foram planas? Toda classe feminina foi atacada pela fome “monstra”?

Tudo conspira para que a gente esteja sempre de boca cheia. A vontade de misturar e provar novos sabores, a falta de tempo, a doceria próxima ao trabalho... Bem, os “por quês?” não vêm ao caso, só quero deixar a dica: gula nunca vem sozinha! Na aba vêm as celulites e dobrinhas indesejadas. E aquele jeans grita isso, aquele vestidinho mais justo esbraveja pela mesma causa, a velocidade em que a sua lata de doces fica vazia esfrega isso em sua cara... Socorro!

Talvez isso seja só uma crise hormonal, mas já faz meia hora que estou pensando se abro, ou não, o meu terceiro bombom. Ai que saudade da época em que as mazelas diárias serviam como emagrecedores... #ficaadica

terça-feira, 24 de julho de 2012

Ética e relacionamentos


Ética: regras de conduta. Moral: prática da ética. Relacionamento: ligação afetiva entre duas pessoas. Sim, há outros conceitos, mas recorreremos somente a estes.

Numa entrevista a Jô Soares, Mario Sergio Cortella definiu a ética como “conjunto de valores e princípios que você e eu usamos para decidir as três grandes questões da vida, que são quero, devo, posso”. E a moral é como a prática dessa ética.

Relacionamento é mais ou menos tudo aquilo que Allan e Barbara Pease dizem nos seus livros de autoajuda: diferenças buscando proximidade. Concordo. Relacionamento é a normatização dos sentimentos (e se não for estampada no Facebook não é real... Ces’t La vie!).

Relacionamento exige ética, porém, há sempre muitos conflitos naturais de interesses (internos e externos) para a elaboração desses padrões. Mulheres são mais complexas e homens são mais práticos. Não, isso não é sexismo barato.

Antes de nos envolvermos, uma seleção extensa (e nem sempre necessária) é estabelecida, buscamos nos encaixar em padrões como forma de aceitação, pensamos em mil probabilidades de catástrofes e venturas posteriores e há regimentos femininos que devem ser inabaláveis (ex de amiga sai do baralho, amiga traída é sempre vítima, a “outra” é sempre a culpada...).

Infelizmente, talvez, toda essa nossa cautela seja vã. Amigos (gênero masculino) não levam esses princípios tão a sério. O imediatismo masculino torna mais saudável o início dos romances. Boys não se apegam aos mesmos mandamentos que nós, eles são menos taxativos. (Ah! Me parece que a única regra válida no meio masculino é quando eles têm filhas, e aí, nesse caso, torna-se um crime relacionamento com filhas de amigos. Apenas.)

Só preciso deixar uma dica: a vida não segue trilhos. É melhor não plantar hipocrisia. Uma hora ou outra, você se apaixona por aquele cara que corre mil léguas do seu conceito de príncipe, ou aquele outro que é affair de uma grande amiga... E o que fazer? Be honest. A maior regra da ética é respeitar quem estiver perto, inclusive você mesma. #ficaadica

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Ah, se fosse só assim...


Segundo uma fonte (masculina, lógico!) o salto alto foi inventado pelo o homem por dois motivos específicos: arrebitar o glúteo feminino (não vou usar os mesmos termos que ele) e facilitar a “caça” (tipo, na época dos homens das cavernas, lembra? Tacape na mão... perseguição... essas coisas). Não é tão simples assim, mas, definitivamente, não usamos salto alto para dificultar nossas próprias esquivadas diante das abordagens masculinas. Fato.

Outra fonte (other man...) define como “frescura” qualquer cuidado que for além de um sabonete num banho. Ouviu mulherada? Hidratante, esfoliante, loções, emolientes, óleos corporais... Descartem tudo isso da sua rotina, é tudo perda de tempo, sua pele não precisa de cuidados. Bem, alguns compartilham esse conceito, mas, talvez, esse pensamento não se encontrava mais nem com o dos homens da Pré-História (li uma matéria da revista Mundo Estranho afirmando que naquela época já se usavam cosméticos naturais para incrementar a paquera).

Nem tudo é cor de rosa, gente! Até porque, o rosa existe em milhares de tons diferentes e isso aboliria facilidade no consenso. Só me resta fazer um clamor: Homens! Parem de achar que somos simplesmente decifráveis! Tem coisas que nem nós mesmas conseguimos desvendar (e olha que o nosso QI já supera o de vocês) e vão bem além de "caça" e "frescura". #ficaadica

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Interpretação


O amor de hoje não é o mesmo da época em que Shakespeare vivificou Romeu e Julieta. Ou que Machado de Assis retratou dubiamente nos “olhos de ressaca” de Capitu. Temo até não ser mais o mesmo que encontrei tão cheio de cotidiano num conto de Caio F., num poema de Clarice, no blog do Carpinejar. Hoje o amor anda tão oscilante quanto um investimento numa bolsa de valores.

Ainda é real (não há como negar). Com a cotação mais alta naqueles momentos onde o partir se faz presente, ou sonhos se pintam em cores, ou quando uma saudade se encontra trancada em dedos laçados. Às vezes desvalorizado, num momento de excitação que exclui toda sonoridade que deve acompanhar o “te amo”. Clímax (seja lá em que estado) nunca é terreno seguro para conjugar o verbo amar.

Tudo na vida depende da ocasião. Quando alguém diz que vai tomar café, a depender do horário, você identifica se ela vai tomar uma xícara de café ou o fazer o desjejum (sim, sou fina!). A mesma coisa quando alguém diz que te ama. Pode ser somente a vontade de saciar um vício... Como também pode ser a necessidade intensa de se preencher. Questão de momento, sabe? #ficaadica