segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Acontece

Verdade universal: homens não são santos. Mas, mulheres também não. Portanto, se você está num relacionamento ative o seu filtro, juntamente com seu bom senso, na capacidade máxima. Mas, fuja de paranoias (e discutiremos sobre a importância disso numa próxima oportunidade). E não, não espere mudanças bruscas nas pessoas. Isso acontece bastante em comédias românticas, mas, a vida real não é regida pelo mesmo ritmo. A frequência é outra! Se Deus, como ser supremo, nos deu livre arbítrio, seria muita prepotência querermos impor a nossa vontade a alguém, né?

Em entrevista à revista Claudia, da edição desse mês de outubro, a “poeta, ensaísta e ficcionista best-seller”, Siri Hustvedt disse que, “Não temos controle total da vida. Somos vítimas de acontecimentos. Não se pode culpar ninguém por estar doente. Não existem sete passos para ser uma pessoa melhor porque não é possível estabelecer um padrão e querer que todo mundo se encaixe. Buscamos soluções fáceis, queremos instruções de como é certo viver, mas essas respostas não existem. Somos seres complicados, e impor um comportamento pode ser destrutivo.” E quanto a mim? Concordo plenamente com ela.

Não há padrões, nem restrições. Somos nós, nossas escolhas e suas consequências. Acredito que somos capazes de tudo que desejarmos. Só não podemos dar a outras pessoas a responsabilidade pela nossa própria realização. Lembra-se do livre arbítrio? Deus não interfere em nossas escolhas, nós não interferimos nas escolhas dos outros... #ficaadica

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

No veneno

Não tenha ética! Potencialize seu ódio e faça com que todas as pessoas próximas a você sejam tocadas. Quanto mais pessoas falarem mal dele para você, mais decidida em destruir essa estória você fica. Ele foi mesmo um palhaço, convença-se!

Apague todas as mensagens que ele te enviou (a menos que você tenha um motivo muito forte para querer desaprender as normas gramaticais). O bloqueie no MSN (mas, não exclua do Face. Você é uma pessoa publicamente equilibrada!). Fico em dúvida quanto apagar ou não o contato na agenda... Isso é um grande paradoxo! Você pode manter o número, para não atender quando ele ligar, mas o tiro pode sair pela culatra quando você resolver encher a cara, porque vai ser a primeira proposta que seu celular vai te fazer (Fato!).

Ficar com outras pessoas para atingi-lo quase nunca vai funcionar. Seja objetiva: ele não se importa em te magoar e, muito menos, com quantos você vai ficar. Fique com quem quiser, mas não por ele. O que complica são as exceções. Por que parece que todo mundo tem um caso para contar onde, com esse feito, surtiu um resultado “positivo”? Mas, concentre-se! Já assistiu o filme “Ele não está tão a fim de você”? (Se não, providencie uma cópia, para ontem!). Pois é, é naquela vibe de que “somos a regra, não a exceção”.

Às vezes, desistir não é falta de interesse, é consequência. Não vale a pena se permitir ser feita de boba, por mais um minuto que seja. Porque uma coisa é você ser feita de boba sem saber, outra, completamente diferente, é ser conivente a essa prática. E, bem, eu não queria falar isso, mas... A palhaça maior foi mesmo você! Há uma nova lei regendo o Universo, e diz que quem usa os sentimentos sempre faz papel de bobo (o normal é não se apegar, ok?). Então, o censo comum te questionará, em tom de desdém: “Você estava mesmo gostando dele?” (você pode ser grossa ou ignorar a questão).

Não permita que ele saiba mais da sua vida, assim como você não se permitirá saber mais sobre a dele. Foi palhaça? Foi. Foi boba? Foi. Mas vai sair com dignidade! Você não enganou, nem desvalorizou ninguém. Você tem princípios. Ele não.

Faça tudo que a sua raiva permitir. Ou melhor, quase tudo (você não quer parar numa clínica psiquiátrica ou na cadeia, quer?). Só tenha em mente que, essa fase de raiva e ódio não pode ser muito longa. Delimite um tempo, sei lá, uma semana, duas... mas nada que supere a um mês. Esqueceu que você tem uma vida de aventuras cheia de boas emoções? Então não gaste toda a energia com coisas pequenas. E tenha em mente uma coisa: se você o está tirando (lê-se: destruindo) da sua vida, não volte atrás! Você não terá mais credibilidade com ninguém! Nem com os amigos, nem com os estranhos que você abordou na fila do banheiro da chopada, nem com o dito cujo e muito menos com você mesma. #ficaadica

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Mas, por quê?

Alguém deu direito às outras pessoas de pisarem em seus sentimentos. E sabe quem foi esse alguém? Você mesma. Ah! Não vá entrar em crise! Agora não é o momento! Você acabou de ser informada sobre o seu próprio poder de autodestruição, o que te resta é tentar entender como acontece esse processo.

É tudo uma questão de lógica: pare de buscar justificativas para todas as coisas. Meu Deus do céu! Foi porque não deu certo! Ponto! Se não há perguntas, não há busca por motivos. Se não há necessidade de responder tudo imediatamente, você não busca outras pessoas para interpretarem sua vida. Você NÃO tem que se explicar para todo o mundo.

Queria entender a real necessidade dos seres humanos em quererem esmiuçar o “por quê?” de tudo (“Por que acabou?”, “Por que você não conseguiu o emprego?”, “Por que você não emagrece?”, “Por quê?”, “Por quê?”...). A busca pelo “porque” (da resposta) remexe coisas que ainda estão sendo acalmadas e, juro que, doerá menos se não houver tantos “por quês?”. Não os queira para você, e muito menos para o restante do mundo. Há coisas que é melhor só serem respondidas, quando não houver mais emoções envolvidas.

Você, como indagador, quer ajudar mesmo? Pronto! Ofereça um ombro amigo. Você, como questionado, escolha uma única pessoa, com um colo acolhedor e um cafuné gostoso. Isso vai bastar. Sem maiores delongas. #ficaadica

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Seu lado "O Astro"

Não acredite que você vai ficar mais forte a cada nova decepção. Você pode ficar tudo: mais louca, mais esperta, mais fria, mais gorda, mais otária... só não ficará mais forte. Até parece! A intensidade da sua dor não tem muito a ver com a quantidade de desilusões que você acumula, e sim, com as expectativas que você constrói (mesmo as mais bobas, como esperar que ele não “omita” [lê-se: minta] o estado civil).

Comece estabelecendo critérios, sejam lá quais forem (sei lá, por exemplo, exclua os caras que morem na capital, que comecem com a letra “A”, ou que você tenha conhecido em uma festa, que você foi de penetra, num janeiro qualquer...). Só tente ser coerente e se esforce ao máximo (mas, ainda assim, não haverá garantia de que será).

Não ache que as coincidências são os sinais certos. Hipoteticamente falando, se envolver again com alguém, voltemos ao exemplo anterior, que mora na capital, comece com a letra “A” ou tenha conhecido ao final de um mês de janeiro, não quer dizer que foi o destino. Esqueceu como a vida é piadista? Vai que, num novo exemplo hipotético, os personagens em questão tenham, também em comum, o mesmo apreço por mentiras? #ficaadica


Exemplos meramente ilustrativos (A letra "A", por ser a primeira do alfabeto; o mês de janeiro, por ser o primeiro do ano; a capital, por ser referência do estado).

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Por dentro

Ansiava pela resposta que, lucidamente, sabia que não teria. Passara a desejar o fim do dia com maior intensidade, não mais como antes, quando aguardava pelo som daquela voz, mas, agora, almejava por uma brecha para se deleitar em sonhos. Seu coração andava cheio, e sabia que era de lágrimas.

Por mais que o tempo passasse rápido, não se importava. Pouca coisa mudava. Parecia brincar com um raio de sol que, ao final, lhe escaparia entre os dedos. E cada segundo doía. Doía pela espera. Entretanto, ainda assim, essa dor seria menor que a de ter que voltar atrás, confirmando que já não fazia mais sentido. Sabia que sofreria, mas, protelaria, mesmo sabendo que, em algum momento, o incomodo se desfaria.

Tinha medo de arriscar e perder. Era covarde o suficiente para conviver com dúvidas, cultivando incertezas, e ficando cada vez mais óbvio o lampejo de dor que lhe marcara.

domingo, 23 de outubro de 2011

Quer saber? Não desista de buscar.

Em algum momento, você também já construiu e, logo em seguida, destruiu muitos sonhos por aí. E sabe por quê? Porque prostituíram o amor e, devido a isso, as pessoas se envolvem com as outras sem pensar que sempre há corações por trás de tudo isso. Pouco se importam em conquistar, para depois magoar.

O pior é que tantos erram por gostar (achando que é amor), que a imagem do romantismo anda decaída. Mas, mesmo assim, procure o que você ainda não achou. Queira um suporte, nunca uma escora. Queira a verdade, não uma ilusão, porque logo, logo ela vai se transformar em dor. E (essa é mais importante que o ar!) queira alguém que te queira. E que te queira mesmo sabendo da sua mania boba em não conseguir dormir sozinha e da sua compulsão por chocolates.

Busque alguém para andar de mãos dadas, sim. Entretanto, escolha uma pessoa que você confie. E que essa confiança perdure mesmo quando seus dedos tiverem que se afastar um pouquinho.

Acredite em palavras, porém, se fundamente em ações. #ficaadica

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Um conselho

Seria um conselho direcionado, mas sei que, a muitas outras, ele será fundamental. Não escolhemos a intensidade do que sentimos pelas pessoas. As coisas fluem por alguma lei hermética e todo mundo sabe que é mais fácil falar, que sentir.

Não permita que perder alguém faça com que você se perca também. Seja lá quem for essa pessoa, ou o papel que ela represente em sua vida. “Nada nem ninguém vale a minha paz”, eu li isso em algum livro e, hoje, consigo absorver sua essência. Não queira levar sua vida sem sentir o sabor de tudo que lhe cerca. Há doçura nas manhãs. Há frescor nos entardeceres. Por mais que seu paladar relute em perceber tudo isso algumas vezes.

Sinto muitíssimo em informar, mas, a importância dada às histórias, dificilmente será a mesma para todos os envolvidos. Parafraseando Einstein, “Tudo é relativo”. Eu sei, tem aqueles que não ligam a mínima, né? Que não reconhecem o valor das noites insones de saudades, que não se importam com o peso das promessas feitas, ou não ligam para todo o tempo que foi gasto na construção de uma história, que não faz mais sentido.

Mas, preciso te contar uma coisa: ele só foi importante porque você o deu importância. #ficaadica

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Uma história da vida

Era uma vez uma menina e um menino que não tinham nada em comum. Não haviam estudado juntos, não frequentavam os mesmos lugares, não torciam pelo mesmo time, não eram da mesma cidade e nem haviam nascido na mesma época.

Só que a vida se encarregou de aproximá-los. Talvez o sorriso dela combinasse com os olhos dele, ou o abraço dele precisasse do corpo dela, ou as palavras dela precisassem do cansaço dele... Bem, a vida não quis se explicar, mas, os ligou.


Para a menina, não foi à primeira vista. Mas, para ele foi. E se não tivesse sido, não a convenceria à existência de uma “segunda vista”. Conversas gostosas, olhares tão confiantes, e, principalmente, a sensação deliciosa que tinham em serem exatamente como eram.

Aí, o que esperar dela, senão, que se apaixonasse? E tenho para mim que, a vida já deveria saber disso quando os apresentou. Só que tão acostumada às escolhas erradas, a menina relutava em acreditar no que sentia. Entretanto, reconhecia sentir.

E, quanto ao menino, sabe-se que ele a quer. Dizem que todos sentem no ar. Mas, não posso me prolongar, nem ousaria detalhar, ainda estou esperando a vida me trazer mais informações a respeito.



terça-feira, 18 de outubro de 2011

Mesmo sem querer...

A verdade é que você acha que a sua vida sentimental foi destruída (e que, se não foi aquele “ele” sozinho, ele contribuiu em 96% para isso). Não por ter “pisado em seu coração” ou “destruído seus sonhos”, até porque isso é pieguice ao extremo. A verdade é que, depois de todo o tipo de estupidez que você já escutou, agora só espera o pior dos próximos affairs. Depois daquele “ele”, tenho a impressão de que as pessoas têm a mesma facilidade de se enjoarem de mim, quanto eu delas. E, sem falar que, já achei estar me envolvendo com um bígamo, com um psicopata, com um frívolo... O fato é que a gente perde a crença (se não toda, pelo menos 96% dela).

Há ainda o agravante de que os homens (e são TODOS!) têm um mecanismo de defesa natural que é ativado ante o cheiro de D.R.: eles se esquivam. Talvez nem seja por mal (mas isso ultrapassa à nossa compreensão), só que eles fogem dos “blá, blá, blás...” (sim! Às vezes, as D.R.s são mesmo desnecessárias) das maneiras mais sórdidas e imprevisíveis do universo. Depois, reaparecem com suas belas caras de pau, agindo naturalmente. Os resultados, possivelmente, serão dois: silêncio (apavorem-se! Ódio potencializado fica ainda mais ácido) ou explosão (pouquíssima coisa vai fazer realmente sentido nesse momento).

E fica difícil, né? Você tenta, e até acredita que o novo “ele” é um fofo de verdade, mas, você não consegue ser o seu melhor dentro do relacionamento, porque não se sente segura o suficiente. Quer saber? Melhor não insistir (mesmo isso não significando que você não o fará, certo?). Dê-se um tempo. Seja um pouco racional. Você anda exercitando demais sua insegurança, seu potencial para D.R.s e até o seu mau humor. E todo o resto de coisas boas que você tem que trabalhar em si mesma?

(E, é sério, eu não erro de propósito. Juro!) #ficaadica

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Percebendo

Não conseguiria mais disfarçar. Já não havia outra forma de se enganar. Em silêncio, sentou-se no quarto iluminado pelo que sobrava de luz noturna e contorceu-se em meio aos sonhos, oscilando entre sorrisos e queixas, perdendo-se entre o real e passado.

Cansou-se de tudo isso, de premeditar as mesmas consequências e, principalmente, de errar sem ter a sensação de saciedade. Dessa vez, precisaria e arriscaria se fartar com o que ainda não conhecia. Apenas com uma ressalva: não convidaria qualquer plateia. A lua bastaria, e já se fazia presente por entre as brechas da janela.

Não haveria mesmo espaço para enganos. Talvez, ainda, incertezas. Medo das mãos se afrouxarem e se perderem, ou se cansarem. Mas, olhando tudo que a envolvia (memórias, saudades, tropeços, espera), dava-se conta que o temor era menor que a delícia de se descobrirem, de se desejarem juntos.

Trabalharia para se livrar de promessas e expectativas, por mais que a criatura humana não saiba isentar-se completamente desses defeitos-virtudes. Tentaria. Por ele. Por si mesma. Pelo risco.

E, sozinha no quarto iluminado pelo que sobrava de luz noturna, sentiu-se enlaçada, não ainda a mãos, mas, a dedos que apontavam a algo diferente. Sem pressa, sem antecipações e sem idealizações, apenas a realidade.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Saiba com o que você está mexendo (Parte I)

Não ponha a culpa no amor. Culpe isso aí, que você sente e denominou de “amor”.

Antes de qualquer coisa, vamos fazer um exercício. De olhos fechados (para criar mais um clima), pense na palavra amor e crie uma associação. O que primeiro vier à sua mente quando a questão for amor...


Bem, o recomendável é que sua escolha não tenha sido uma pessoa. Às vezes, humanizar um sentimento, o restringe muito (mas é até ACEITÁVEL, caso essa pessoa seja alguém da sua FAMILIA). Ponto. Agora, pelo amor de Deus, não venha me dizer que você anexou ao seu pensamento a imagem de alguém que não se enquadre nessa classificação: FAMILIA - "Conjunto de ascendentes e descendentes, colaterais e afins de uma linhagem” - by meu dicionário.

Você fez isso, né? Aconteceu comigo também... Quando tinha 15 anos. Ponto. Hoje, depois de tanta lapidação, acho que entendo melhor a colocação do apóstolo Paulo, quando ele disse: “se não tivesse amor, eu nada seria.”

Vamos lá! É hora de desintoxicação. Imprescindivelmente, conceitue o amor. O sentimento amor, não a pessoa amor. Isso mesmo! Amor não é uma pessoa! (O amor não pode ser aquele palhacito que te fez dormir com o celular debaixo do travesseiro, por 53 noites consecutivas, à espera da ligação que nunca aconteceu. Nem pode ser aquele outro palhacito que sumiu de um relacionamento de quase um ano, sem ter coragem de dizer que queria terminar. E, muito menos, aquele palhacito que nunca te assumiu! [Sim! Eu estou cruel!]).

E voltarei a usar o livro bíblico dos Coríntios, para ilustrar a grandeza desse sentimento: “[...] é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;” (1 Coríntios 13:4-6).

Busque isso. Você o conhecendo, pode tê-lo com mais facilidade. Ponto. (Por hora!) #ficaadica

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

E há a nossa culpa...

A verdade é que, não são os homens que estão piorando, nós que estamos cada vez mais exigentes. Ao longo dos anos, devido às inúmeras conquistas socioculturais, a autoestima feminina subiu e, consequentemente, a tolerância caiu. A descoberta de que há mil formas de nos realizarmos, além do casamento, consiste na potencialização dos nossos atributos. Queremos mais cursos e capacitações, cargos e salários melhores, mais pares de sapatos, bem estar e cuidados com o corpo... e não ficamos mais em casa, esperando que tudo entre pela janela ou pelas mãos de um marido (escolhido por um casamento arranjado entre pais).

Os homens nem se assustam mais com isso (não tanto!). Segundo resultados de uma pesquisa publicada no início desse ano, pela revista Marie Clarie, feita com leitores das revistas Autoesporte, Época e Negócios, na faixa etária de 25 a 35 anos, o gosto masculino não é tão previsível quanto imaginávamos... Dos 250 entrevistados, 53% preferem executivas e administradoras, 24% preferem jornalistas e publicitárias (Agradecemos a preferência!), 22% preferem médicas e, morram, apenas 1% deu preferência às modelos.

Já descobrimos que somos capazes e, agora, fazemos questão de querer e de ter o melhor, sempre e em todas as áreas. Quem se acostuma com a coxa do frango, não volta mais ao pescoço. E o que buscamos em um relacionamento? Sendo bem direta: inteligência, senso de humor e, lógico, prazer. O homem precisa reconhecer nossos valores e nos admirar. É isso que constrói o amor hoje em dia. Pode até parecer, só que, não soa mais como utopia. Talvez, ainda raridade, mas, não algo extinto. #ficaadica

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Culpa deles!

Descobri o motivo da constante insegurança feminina! Boooys, stop! Please! Vocês são os responsáveis (pelo menos, em parte!) por nos tornarem tão desconfiadas e incrédulas. E isso prejudica, diretamente, a vocês. E não, não é simplesmente papo feminista.

Vamos pela lógica: hipoteticamente, Maria namora com João. E Ana, amiga de Maria, tem um lance com José. João disse à Maria que estaria trabalhando até mais tarde. Só que, Ana o encontra, numa situação suspeita, num barzinho. No dia seguinte, José diz a Ana que não poderá vê-la, porque estará trabalhando. Ana, óbvio, desconfia. E, apesar de José está dizendo a verdade, eles discutem sério. E fim! Ana não é louca por isso, é que, como diz minha avó, gato escaldado tem medo até de água fria. Any double?

Não muito incomum:
- Você já ouviu juras de amor e descobriu que elas não eram válidas depois que o portão se fechava, a ligação era encerrada, ou a conversa pelo Msn era finalizada.
- Você escutava, todas às segundas feiras, que o celular dele havia ficado desligado, por todo o final de semana, porque ele tinha esquecido o carregador na empresa.
- Vocês se viam sempre às pressas, mesmo aos domingos à tarde, porque seus encontros sempre precediam “reuniões de trabalho importantíssimas”.
(Podendo, algumas vezes, haver alterações nas formulações, mas o teor é sempre o mesmo... Blá, blá, blá...)

Podemos escolher passar a vida inteira acreditando em tudo que ouvimos, e nos justificando que é por amor (preciso dizer que, nesse caso, você não sabe mesmo o que é amor! Quem não ama a si mesmo, não pode nutrir esse tipo de sentimento por outra pessoa.), ou então, abrirmos os olhos e nos tornarmos mais seletivas com os conteúdos que absorvemos (isso não implica ser uma neurótica que não confia em nada ou ninguém!).

Seja coerente! Ele pode até gostar mesmo de você, mas, quando uma estória se baseia em muitas mentiras e enganos, é porque, talvez, não haja maturidade suficiente para mantê-la. E, sinceramente, você NÃO precisa passar por isso. Mas, nem tudo são flores, né? E essa descoberta tem que ser feita por você mesma, no seu tempo certo. #ficaadica

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O que não é importante, passa.

Por mais que esse tanto de machucados, causados por relacionamentos frustrantes, queiram te provar que você não está hábil à amar, não acredite! Não é porque alguém não soube entender o que você queria, ou não quis aceitar o que você tinha a oferecer, que você vai deixar de ser a mulher inteligente, linda, doce, esforçada, divertida, estilosa e decidida, que sempre foi.

Mesmo acreditando que não tem mais forças para enfrentar todos os dissabores do amor e que a melhor solução será se manter afastada de tudo isso para sempre, no fundo, no fundo você vai conservar toda a sua doçura. Só que, agora, o que você acha que é dureza, é mais um artifício da vida para seu aperfeiçoamento.

E juro que, toda essa angústia, vai passar! Não se preocupe, porque a sua essência não será perdida. Depois de todo esse sofrimento, você estará bem mais cautelosa e só se permitirá aproximar de quem for bom de verdade, de quem realmente merece reconhecer o que há de melhor em você.

Foi assim comigo, também. E hoje, mesmo sem ter certeza de que as coisas serão diferentes, eu me encontro acreditando novamente. #ficaadica


À uma pessoa que é linda! E não pode se esquecer disso nunca!

domingo, 2 de outubro de 2011

Sobre a TPM. (No popular!)

Primeira informação (ao mundo. Ou melhor, ao universo): Ela é real.
Agora, como desabafo, preciso dizer: Ela é terrível! É impiedosa! É cruel! É implacável! E, o pior de tudo, é mensal... Não pense que a (odiável) Tensão Pré Menstrual é invenção feminina para justificar estresse, mau humor ou inconstância. Antes fosse só isso! Tenho certeza de que o mundo seria um lugar mais sereno (pelo menos para mim!). Os primeiros relatos sobre a TPM apareceram, no século passado, na década de 30, tentando explicar as condições neuróticas e os desconfortos físicos notados nas mulheres na última fase do ciclo menstrual (ou seja, nos dias que precedem a vinda da nossa amiguinha!).

Segunda informação (às mulheres): Você sabe que comer dois pães antes de dormir não faz bem ao seu peso, à sua gastrite e ao seu índice de triglicerídeos. Mas, o que isso importa, se você acrescenta um prato grande de macarronada, dois copos de vitamina de frutas, com achocolatado, dois bombons e (talvez só por alívio de consciência) uma maçã?
Lembre-se, você está com essa vontade louca de comer e, sim, é esperado que você morra em algum momento e não fará diferença o tanto que você comeu, o importante é que não morreu com a vontade. Porém, essa verdade da TPM vai se desfazer no exato momento em que você vestir uma calça e ela acentuar àquelas gordurinhas abdominais.

Terceira informação (às mulheres. SOMENTE!): Essa sensação de aumento de peso não é descabida.
E não é somente por sua crise de gordinha tensa, que acha que manter a boca e o estomago trabalhando pode ajudar em alguma coisa... O caso é que, nesse período, seu corpo retém uma quantidade absurda de líquidos e sódio. Não me pergunte o motivo (afinal, não sou médica e também eu estou no auge de uma TPM!).

Quarta informação (aos homens. Acreditem, vocês são os maiores interessados nesse ponto!): Não é ninfomania. Mas, chega bem perto...
Ok! Primeiramente, o período não é igual para todas as mulheres. Em algumas, é antes, em outras, depois, e, há ainda, as que passam por essa fase durante a menstruação. Segundo a algumas leituras que já fiz, esse apetite insaciável por sexo se dá devido ao próprio preparo do organismo humano para a reprodução. No período em que está ocorrendo a ovulação, você passa a sonhar (literalmente, algumas vezes), a se entregar ao hedonismo, à concupiscência... É! Eu não quero falar muito sobre isso.

Quinta informação (ao mundo): Sim, tudo coopera contra.
Você não é Angelina Jolie (isso inclui: não ter tanto altruísmo, tanta beleza, tanta fortuna e, lógico, o Brad Pitt). Nunca ganhou o prêmio Nobel da Paz por ter instaurado a Paz Mundial (até porque, ainda nem descobriu a paz interior). Não entende, e se revolta, como uma mãe obriga a filha dar seu filho para a adoção, contra sua vontade (apesar de ser numa realidade projetada por uma novela!). Não sabe qual é a estrada de saída para Itambé (mesmo sem ter o menor interesse de chegar ao tal destino!). Não acha que Asa de Águia é melhor que Coldplay (especialmente nesse momento!)...
E tudo isso causa o mesmo nível de infelicidade, a mesma vontade de chorar até a desidratação e ninguém está hábil a te fazer mudar de opinião por agora.

Sexta informação (às mulheres): Há dor! E me refiro à dor física, nesse caso.
Dores de cabeça. Dores nos seios. Dores nas costas. E uma amiga minha sente sempre muitas dores nos joelhos (cada uma com suas particularidades, né?).
Mas, isso não é tudo! Nos últimos instantes, a coisa ainda piora: CÓLICA! Definitivamente, isso não é coisa de Deus! Singelamente, tentando descrever, é mais ou menos assim: você tem vontade de extrair o seu útero com as suas próprias mãos. E não é tão simples de ser resolvida, quanto informam os comerciais de remédios destinados a esse mal...

Nesse período, sentimos tudo de maneira muito intensa, portanto, não nos contrariem! Mesmo que, o ponto em questão, seja a maior certeza da sua vida. É sério! Isso afetará diretamente à nossa estabilidade emocional e você será odiado, no mínimo, pelas próximas 120h (exceto, se você dominar: A arte do surpreender e agradar uma mulher na TPM. Preciso informar que essa capacitação foi feita em apresentação única, por meio de uma tradição milenar, de uma civilização já extinta, originária de um lugar, atualmente, encoberto por cinzas vulcânicas.) #ficaadica