domingo, 3 de agosto de 2014

O que você não sabe (mas deveria!) sobre o "te amo"

Você não precisa ter se debruçado sobre versos de Vinícius, nem ter assistido a Antes que termine o dia ou a Doce Novembro, nem ter tido o Roberto Carlos na trilha sonora de algum dos seus casos. Você não precisa entender o amor, você sequer precisa conhecê-lo ou buscá-lo. Você precisa é de coragem. Coragem para entrar (e, principalmente, sair) nas armadilhas propostas por este sentimento.

Quando perceber, num momento muito quente, que o pronome "te" na frase "te amo" dito por alguém se refere a você, se atente. Quando ouvir num momento inesperado, se atente também. Quando ler numa mensagem com o mesmo teor no What's ou num torpedo antes ou depois das 18h, mantenha a atenção. O importante é não se afobar, independendo de quanto tempo você tenha esperado para ouvir ou fugido dessa consideração, não será isso que mudará a sua vida, acredite.

Dificilmente a dosagem do "te amo" será a mesma entre quem fala e quem ouve. Quantas vezes você já quis evaporar ao ouvir alguém conjugando o verbo amar para você? E o quanto já se decepcionou por ter esperado demais para ouvir algo que só chegou depois de ter perdido o sentido?  Por outro lado, para quantas estrelas cadentes você já implorou por um momentinho clichê? E em quantos momentos você se agarrou a falsas verdades só para ter com o que sonhar na noite seguinte?

O "te amo" é assim, gente, nunca será como você espera nem poderá ser pautado em experiências acumuladas. Há mesmo quem diz o que sente e sente o que diz, como também, quem fala o que fala da boca para fora. Não espere que todos enxerguem responsabilidades nessa afirmativa. Mas não se assuste, um dia você ainda encontra a fórmula do amor e, mesmo as coisas sendo mais fáceis na televisão, vai conseguir apontar a resposta para a canção do Leoni. #ficaadica