sábado, 31 de agosto de 2013

O problema não é você

Não, ninguém nasceu para ser só. Fique tranquila, é bem clichê assim! O problema não é você, é a falta de paciência do ser humano em manter duas diferenças unidas. 

Se há um lugar em que nós, mulheres, queremos estar (mais até do que vestida de noiva num altar) é numa zona de conforto, sobre o controle da situação. Mas, é melhor perder alguém que se perder. Por isso, às vezes, desistimos com o maior amor no peito, em outras, prosseguimos em vazio

Amar é mais que abrir mão da estimada batata frita porque ele prefere outro petisco, é mais que a mudança (ou não) nos planos do final de semana, é mais que ser a forma exata para o encaixe de conchinha... Tudo isso faz parte, mas não é suficiente. 

Com o tempo, você percebe que é preciso bem mais que gostar para as coisas darem certo e entende que as pessoas que fazem falta podem levar a vida numa boa com a distância. Acredite, saber disso muda muita coisa. #ficaadica

Arquivo Eletrônico

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Traçados

Arquivo Pessoal
Eu sei que você não se importa, mas eu parei de te esperar. Suas afrontas veladas não me tiram mais do sério. Sua indiferença? Acho que está esquecida naquela gaveta que juro organizar há mais de um ano. 

Não me incomodo em ir sozinha ao cinema ou àquela padaria onde dividíamos sonhos. Não espero mais que ninguém mude por mim, descobri que as pessoas só mudam pelo que sentem. 

E sou impulsiva demais para fazer escolhas certas. Ando solta, mas, tão firme quanto quando andávamos de mãos dadas. Não sei nem se isso é seguro, mas, quase sempre, me parece o mais saudável. E sobre a minha força e eu ser tão poderosa... Prepara! Bem de perto, sou menor. Tenho medo de perder o chão, de perder o certo e até de perder você.


Acredita que, ainda assim, mudaria tudo por suas palavras? Te contei os meus medos e isso me trouxe ao lugar de onde fugi: suas mãos. Gosto delas. E dos seus braços. E dos seus abraços. Daquele jeito que são só meus. Daquele jeito que me buscam na madruga e me prendem num espaço que eu não quero mais sair. 

Desde quando estamos tão um? Não te vi tomar conta do que um dia eu fui, nem te sentir tomar conta do que agora sou.

Olha aí, voltei. Não adianta. Aqui dentro, já te matei em todas as noites insones e te revivi antes mesmo de gritar a sua perda. Culpa daquelas tardes, deitados, enrolados num cobertor verde e daqueles filmes ridículos (ridículos por serem cheios de sentido que nos tiravam dali) e culpa da minha culpa que te pune por não ter me dito o que eu queria ouvir.