A
mulher tem duas fases perpétuas e que se repelem: racionais ou apaixonadas.
Porém, graças a Deus, transitórias.
Mulher
que só se dedica à praticidade da vida se torna inábil sentimentalmente. Não
cria anticorpos para as mazelas do amor e desmorona na primeira exposição ao
vírus H (é, “H” de homem, mesmo). Digo, porque conheço empiricamente o que
estou dizendo: mulher que não sabe nunca abrir mão do controle das situações
não curte tudo por completo. Não estou entregando o calcanhar de Aquiles da
classe, apenas alertando (até a mim mesma) sobre o quanto querer o domínio de
tudo em volta, afasta as oportunidades de se perder nas coisas boas da
vida. O que, nesses casos, não é fraqueza (repita isso mil vezes, como um
mantra. Vai que seu subconsciente absorve?).
Mulher
que se apaixona até pelo cara que a deixou passar na frente na fila da cerveja
é tão afetada quanto o exemplo acima. Há romantismo em nossa essência (em níveis
que variam de 0,000000001 a 1000000000), mas também deve haver coerência, autoestima
e, um ponto chave, bom senso. Aí, recorrerei a pieguices “orkutianas” (esse ambiente ainda existe?) para me fundamentar, “o segredo é não correr atrás das
borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você” (Abro um parêntese:
o texto é lindo. Pelo menos, era. Até ser impregnado pelo ranço da Internet,
recebido 5.645.784.536 alterações em seu conteúdo e 34.905.689 autorias
diferentes. A propósito, alguém sabe de verdade quem foi o seu célebre autor?).
Aí,
um dia, a mocinha sonhadora sofre uma decepção amorosa (não será a última! Tá
bem! Vou me conter...) e resolve usar uma armadura dos Cavaleiros do Zodíaco e
nunca mais ir à guerra. Ou então, a "She-Ra” um dia decide abandonar sua espada,
a “honra de GraySkull” e se entregar
de amores ao capitão do reino. Bem, geralmente, essas duas fases são cíclicas. Nenhuma
de nós suportaria viver fadada somente a uma dessas ideologias. #ficaadica