terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Do que tem sido

Poderia pedir mais frases em pedaços completos. Poderia não, deveria. Onde já se viu? Entregar-me tanto assim? Logo eu, sempre transbordando efemeridade, rendida a mais improvável calmaria... À mansidão de caber no abraço certo, no sorriso terno e, até, no olhar incerto. 

O que hoje palpita, me laçou. São arrepios que existem para o correr dos dedos num pedaço da pele, são beijos na nuca e uma barba por fazer. E, já que o silêncio nos trouxe até aqui, melhor o deixarmos falar. Aproveita, vou te mostrar como o sol entra pela janela e brinca sorrindo antes de nos acordar. Aproveita um pouco mais, vou te embalar no que couber dentro de mim e te mimar quando estivermos sós. Sem pressa. Sem medo.

E o que estiver lá fora? Deixa para lá... Uma hora se esvai... e vai. Não tem sido sempre assim nestes últimos 15 ou 19 meses? Faz barulho demais, incomoda demais... Não, não caberia entre nós. O que nos pedimos já é grande o bastante: mais de mim em você e de você em mim.