quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Para 2011 (ainda)

Estreite laços onde eles realmente existem.
Sua mãe tem tudo para ser a sua grande amiga. Ela também já sofreu por amor, também já sofreu por você e também já sofreu por amar você (e olha que começou desde a gestação, viu?). Ela vai te entender, tudo é questão de jeito!

Lave a roupa suja.
Sério! Um bom sabão em pó, amaciante... Seja uma mocinha e estabeleça limpeza em seu guarda roupa. Isso no sentido literal, lógico. Já no sentido figurado, não diminua seu empenho. Nada de guardar “sujeiras” de um ano para o outro! Uma boa dose de humildade, força de vontade... Seja uma mulher e estabeleça leveza em seus sentimentos.

Aumente a sua espiritualidade.
Não estou dizendo para se fazer como a Liz, do livro Comer, Rezar e Amar, e viajar para uma temporada de quatro meses num ashram na Índia (se bem que, se puder, vá em frente!)... Você pode desenvolver suas faculdades espirituais, se achegar a Deus, buscar equilíbrio, dentro do seu próprio quarto. Basta reservar um tempo (e ser menos esporádica) para se dedicar à maior fonte do amor.

Vamos cuidar do “corpito”?
Além de fazer bem para a autoestima (nada melhor que um elogio às curvas e um relacionamento feliz com o espelho), você tem dezenas de órgãos, mecanismos e sistemas que precisam ser bem mantidos. Quando há falhas nessa manutenção todo o seu organismo (incluindo seus cabelos, suas unhas e, acredite, até sua paciência e sua sanidade!) se compromete.

E a minha dica chave, antes de tudo, sofra do complexo da Princesa Encantada e acredite firmemente no seu “Feliz para sempre”! #ficaadica

P.S.: Esse será o último post do ano (assim eu acredito) e preciso mesmo agradecer todos os milhares (siiim! Já são mais de quatro mi!) acessos. Obrigada às pimentas do Face que compartilham as doçuras dos meus textos (ou a acidez) e a todos que me deram estórias e motivos para inspirações. Um beijo e feliz 2012! (:

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Bem, se valer...

Falhou? Conserte! Primeiro ponto: O medo de arriscar é empecilho para se viver coisas boas. Segundo ponto: A culpa é sua em esperar pelo os outros. Terceiro ponto: A vida exige mais esforço na reconstrução de algo que você mesma destroçou.

Há fatos que ao serem escondidos mudam toda conotação do que está visível e é óbvio que coisas que deixam de ser ditas também podem se tornar erros. O que você tem a perder, além de um pouco do seu orgulho? Tem tanta coisa que você quer dividir! O êxito alcançado naquele trabalho que ele acompanhou a produção, uma opinião sobre a mudança radical pretendida para 2012, a paz encontrada no meio de um abraço e até a sugestão de um último número para a Mega da Virada.

Existem coisas pelas quais valem a pena se esforçar. Bem, precisaremos de análises semânticas para as palavras COISAS e ESFORÇAR. Na frase, COISAS têm que ser algo que realmente dá mais brilho à sua vida e ESFORÇAR é tentar até aquela linhazinha que afasta a sensatez da incoerência.

Vale sacrificar bons momentos pelos maus? Se empenhe! A grande sorte na jogada é que quase nada é irremediável. Mesmo que os resultados não sejam os que você espera, o caminho sempre pode ficar mais bonito do que o que você deixou. #ficaadica

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Para guardar bem

É loucura! E o pior, você sabe que é loucura. Já caiu, já chorou, já achou que iria enlouquecer, já quis viver trancada para sempre no quarto... Só que essas coisas passam, mas o que você viveu, não. Essas situações fazem parecer que, a menos que seus pais sejam floristas, você nunca vai saber escolher seus amores.

Tudo se torna extremamente instável quando você se joga, dando a alguém todo o motivo para a sua felicidade. Eu prefiro dividi-la, já que sou contra centralização total de poderes, monopólios e ditaduras. Divido minha felicidade em vários fragmentos e, quando algum não está disponível, me basto com outros.

As circunstâncias acabam mudando algumas coisas na gente, a gente acaba mudando a vida por certas circunstâncias... E vai que essas alterações atinjam em cheio aquele ou aquilo que guarda toda a sua felicidade? É perigoso, como um alto investimento financeiro (sim, estou mesmo metafórica!). Que tal guardar uma parte num lugar que você gosta de ficar? E outra, no céu quando está estrelado? E mais um pouco, na confiança que você tem alguém que sabe te fazer sorrir? E sim, o outro tanto, naquele que faz seu coração bater mais forte?

E pode até não ser o melhor, mas é o que eu faço. #ficaadica

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Talvez não seja força

Te ensinaram a nunca se permitir ser fraca, né? Que é o máximo ser independente e racional. Segredo: É mentira! Não dá para ser assim 24h por dia e diante de todas as situações. É essencial à vida se permitir fraquejar. Perder o controle das situações gera sustos e não saber como agir pode ampliar sua visão.

De repente, você se pega sem sono, já tarde da noite, rolando pela cama (sim, acontece), buscando definições e... Pá! Desiste. Pega o celular, liga para aquela amiga (tem que ser alguém muito especial) e chora ao confessar que não vai conseguir. Isso não deveria acontecer assim, só que se ver “incapaz”, mesmo que numa besteira, desconstrói toda a sua fortaleza.

Você pode escolher entre se martirizar por não conseguir manter tudo sob o seu controle ou então você pode sair do quarto e se atentar às coisas que fogem das suas idealizações. É verdade! Há muito mais coisas legais por aí ainda e você é mais do que um forte inabalável.

Tendemos à vaidade, ao orgulho, à arrogância... Sentimentos feios e altamente manipuladores. Não vale a pena ser tão pequeno buscando se engrandecer. Veja-se como um ser humano, que erra e acerta, que cai e levanta e que às vezes precisa de um abraço de alguém mais forte (existem pessoas mais fortes que você e talvez você só perceba isso quando precisar). Nunca queremos ser menor do que os nossos olhos nos mostram e isso só é bom quando bem dosado. #ficaadica

domingo, 25 de dezembro de 2011

Foi uma vez...

Existem pessoas que valem um pedaço de sol. Outras, um sonho inteiro. E eles se faziam nos dois quesitos. Não que fossem perfeitos, ou feitos um para o outro. A parte poética da vida real às vezes esquece-se de adocicar todos os versos e deixa uma rima ou outra sem sentido com o restante do escrito.

Ela era mesmo cheia de manias e ele era mesmo um cabeça dura. Sem contar que se mostravam dois orgulhosos. Já dá para imaginar quando essas características se topavam, né? Fosse meio a um cigarro, num final de festa, numa ligação telefônica, toda a necessidade que tinham do outro, naquele momento, perdia a harmonia.

Mas, isso não os tornava menos. Ele completava um sol. Ela realizava um sonho.

sábado, 24 de dezembro de 2011

É Natal, então...

“Então é Natal”, né? De verdade, desejo que essa data não passe simplesmente como feriado religioso, até porque já caiu num fim de semana e você não iria mesmo ter todas as atividades rotineiras. Encontre o sentido real desse dia no que Cristo deixou como sua mensagem: o amor. Sem banalizá-lo, ame sua família, seu namorado, seus amigos, colegas, vizinhos... Ame quem estiver por perto e quem também quem estiver de longe. Faça isso mesmo que só no coração, através de um pensamento de luz.

Vá à busca do espírito natalino! Mas, sem paradigmas! Drible aquele climinha enlatado no estilo americano, com neve, luzinhas, coros musicais (e eu até gosto muito das luzinhas e amei a animação da página inicial do Google hoje!) e desvie-se do conceito comercial. Você há de convir comigo que, o nascimento daquele que veio nos ensinar a viver (Jesus veio fazer isso, cabe a cada um de nós querermos, ou não, aprender) é mais importante que uma caixa de presentes, um peru assado, uma Missa do Galo ou um especial de fim de ano com o Roberto Carlos (Rá!).

Fugindo de hipocrisias e mesmo que somente por 10 minutos, desejo que você encontre a sua paz e a irradie sem pudores, sem medidas, sem reservas. A vida tem muito mais a oferecer para quem age assim.

Ah! E, de verdade verdadeira, um Feliz Natal!




sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Bem direta

Tenha sempre um canto, uma cor, um lugar, um motivo só seu, algo que te faça lembrar de sorrir por dentro quando alguma coisa desandar ou a TPM chegar, ou as duas coisas juntas.

Mas, às vezes, são necessárias coisas mais sólidas do que a poesia tem a oferecer... E nesses momentos valem episódios de Friends ou de House (sim, me divirto horrores com o sarcasmo dele!), chocolates (e quer saber? Não se culpe!) e em casos mais extremos são perfeitamente aceitáveis doses de vodka temperada com Tang.


Você pode ser a predileta de alguém, pode ser o estepe para outra pessoa, pode ser qualquer coisa que existir no mundo, só não se esqueça de ser alguma coisa bem legal para você mesma. E seja! Mesmo que dentro do quarto, depois que se livrar do desconforto do (amado) salto alto, dos títulos que lhe deram, das expectativas que criaram sobre você...

No mais, é só! TPM, alguma coisa que desandou, chocolates acabando, falta de paciência para contato humano, amanhã é ceia de Natal... (e o problema é seu, em não estar bem ou fora do clima do Jingle Bells, haverá mesmo todo o estresse conveniente à situação). #ficaadica

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Sensações

São poucas as sensações que experimentamos exatamente iguais por mais de uma vez. E o que torna cada efeito particular é que cada coisa se mistura de maneira única, sejam aos detalhes, às cores, ao tempo, às suas percepções...

Claro, cada momento é único (e nenhuma formula cientifica pode alterar esse conceito, pelo menos nada oficial ainda!)... Cada sorriso e cada lágrima também. Por isso pode se tornar tão perigoso causar sensações! Da mesma forma que uma risada gostosa vira lembrança numa viagem de ônibus, aquela lágrima (aquela beeeeem escondida, para ninguém saber, sobre um bicho de pelúcia qualquer) será lembrada numa noite chata de domingo. Tudo que é intenso marca, gente! E detalhe: NÃO escolhemos somente coisas boas para eternizar.

Sim, superamos as sensações únicas com as novas sensações únicas que sorvemos “pela longa estrada da vida” (parafraseando algum compositor do milênio passado). Mas, sabe aquele gosto absurdamente doce ou extremamente amargo? Pois é, ele pode mudar toda uma percepção de sabores. #ficaadica

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A ausência (e seus riscos)

Sabe qual o grande perigo de se apaixonar? O viciante hábito da presença.

Sempre jurei que tudo isso não passava de conceitozinhos démodés (#fail). Aff! Estórias de amor abobam as pessoas. É tudo verdade quando dizem que na distância você fica meio perdida (não estou me referindo à ausência natural exigida pelas rotinas distintas. Vocês são dois seres que necessitam manter a vida também à parte um do outro! Pelo o amor de Deus, se você se incomoda com o fato de terem que se afastar para ir ao banheiro, procure um psicólogo agora mesmo e vai tratar desse transtorno obsessivo!)

Enfim, voltando à funcionalidade, na saudade quase tudo se resume a uma grande falta de ânimo. O livro não faz sentido e você não consegue entender uma frase completamente sem relê-la no mínimo por 12 vezes. Tevê? Só funciona mesmo para plano de fundo. E o cartão de crédito nem é seu amigo! Para todas as outras coisas que ele pode adquirir, se você não se mantiver controlada, as dores de cabeça não serão parceladas em até 10 vezes sem juros.

E, voltando a mais um conceitozinho démodé, quando bater uma saudade bem grande, você vai tentar sentir o cheiro que ainda impregna aquela camiseta, porque, no fundo, no fundo, você sempre quis ser mesmo essa boba. #ficaadica

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O outro lado da expectativa

Expectativa s.f. [...] Esperança baseada em supostos direitos, probabilidades ou promessas.

Para mim, expectativa é simplesmente o momento que antecede a frustração.

Esperam de nós, mocinhas e mulheres, que sejamos boas filhas, boas esposas, boas profissionais... (E não, não se pode ser tudo isso sem o acompanhamento do adjetivo “boa”!) Você não pode se recusar a fazer um favor para sua mãe, mesmo tendo um horário marcado no salão. Você não pode ter uma postura contrária ao seu namorado/noivo/esposo, mesmo sendo algum aspecto trivial às mulheres. Você não pode se atrasar nunca no emprego, mesmo estendendo sempre o expediente, pelo menos três vezes na semana.

Alô Brasil! A menina doce tem seu lado apimentado! A menina bem educada tira o sapato apertado no meio da festa! A menina prestativa tem seus dias de preguiça! A menina atenciosa guarda um pouco de egoísmo! E quer saber? Mesmo com tantas falhas, não deixa de ser tudo aquilo que a torna tão especial.

Podemos ser boas e arrasar mesmo em muitos aspectos, mas isso não nos torna perfeitas. Não há pessoas perfeitas. O que há são boas maneiras, disposição e muita maquiagem. #ficaadica

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Num pedaço do céu

E o céu se tornava cada vez mais raro. Não por inexistência, somente por algo da displicência. Entretanto, chegar a essa constatação, dolorosamente, espremia-lhe à uma nova realidade: não se reconhecia.

Perder a capacidade de sorver um pedaço do céu todos os dias mostrava-lhe o quanto havia perdido dentro de si. Sempre foram visíveis as alterações externas, fossem amigos encontrando novos rumos, fossem roupas que já não se adequavam mais, fossem ambientes deixando de serem frequentados. Porém, tudo o que mudava por dentro, agora, tornava-se mais gritante que qualquer outra mudança já provada.

Não tinha se atentado até então, mas, sentir com tamanha intensidade aquele pedaço do céu, revivia, lentamente, um pouco do antes, de algumas verdades que se omitiam, de alguns conceitos que se refaziam e da liberdade subtraída pelos novos planos.

Pouca coisa é obra do acaso e, erguer a cabeça naquele ponto do trajeto e perceber o quanto as novas construções roubava-lhe a grandeza do céu e dos antigos e pequenos prazeres levou-lhe à outra realidade: mesmo não se reconhecendo num rápido olhar, bastava observar com um pouco mais de atenção para enxergar toda a meninice que, essencialmente, arraigava-se à sua existência.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Quantitativamente

O valor que você gasta do seu bônus diário da Oi com alguém indica o que ela significa para você. Os quilômetros de paciência que você estende a um planejamento mostram o quanto você busca sua concretização. A quantidade de blush que você usa determina se você quer dar um aspecto saudável à maquiagem ou se fantasiar de Pikachu.

O ser humano teima em assimilar quantidade com êxito (é preciso um adestramento, com práticas de desapego e gratidão, para pensar diferente). E isso acontece em todas as áreas. No geral, a intensidade das coisas interfere no que, propriamente ditas, elas se tornam. Isso é fato. Mas, há sempre os “mas...”.

Exemplo A: Você comprou o blush da nova linha da Mac (*-*). MAS, você resolve usar 50g do produto em cada lado da sua face. Resultado? Adeus glamour e fineza! Abram alas para a Emília.

Exemplo B: Você saiu com um cara e curtiu. MAS, você resolve estreitar laços e quintuplicar o número de ligações diárias. Resultado? Adeus ordem natural da conquista! Abram alas para mais um desastre em suas estatísticas.

Exemplo C: Você está indo bem no programa que o seu instrutor preparou para você na academia. MAS, você resolve aumentar as séries e os pesos para acelerar o seu rendimento. Resultado? Adeus operação verão! Abram alas para as 30 sessões de fisioterapia.

Friamente analisando, acho que a única vez que os números se ligam ao sucesso é no boletim escolar (exatamente, estou excluindo saldos bancários, também!). #ficaadica

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Mas, você consegue

Já falei sobre isso. E não foi só uma vez. Mas, o assunto bate à minha porta de novo! Às vezes, certas emoções em que nos envolvemos são extremamente dolorosas. E, para piorar, não temos um timer em nossos (destemidos) corações, nos possibilitando escolher a intensidade do que sentimos. Poderíamos ser como um forno, com cinco ou seis maneiras distintas de regular. Só que não somos assim! Nós não somos e os outros também não.

Mesmo todas as leis das dores afetivas dizendo que não, pouquíssimas coisas são mesmo insuperáveis. Espere a poeira baixar, o “turbilhão de sensações” se desfazer, a dor deixar de ser o centro do seu universo, e recomece a perceber tudo o que você tem de bom (sejam seus cabelos sedosos ou sua grande sabedoria). Nenhum buraco é sem fundo e é melhor você notar isso antes de se tornar um tatu, cavando e aumentando cada vez mais a profundidade em que se enfia.

Busque a sua felicidade, mas esteja bem pelo caminho, já que o percurso pode ser mais longo que as suas suposições. #ficaadica

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Do sim ao adeus

Tentei evitar. Protelei, protelei, mas a mídia me impele a tratar de um assunto que anda sendo bastante comentado. Primeiro, me chamou a atenção por meio de um projeto legislativo no México. Agora, foram os dados apresentados pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sobre o mesmo assunto, na ultima quarta-feira. Olá, mocinhas e rapazinhos! Hoje, vamos falar sobre enlace matrimonial. Na verdade, em outro ângulo (um que talvez nem agrade a todos), sobre a falta do cumprimento da promessa de que “até que a morte os separe”.

Num domingo qualquer, estava casa assistindo a nossa revista eletrônica, o Fantástico, quando escutei a chamada para a matéria: casamento com prazo determinado. Ops! Eu tinha mesmo escutado isso! A ideia vem do México, devido às altíssimas taxas de divórcios (pasmem, mas lá, 50% dos casais desistem de dividir a vida do “felizes para sempre”).

Por isso um grupo de deputados apresentou uma proposta: instituir na cidade o casamento com prazo determinado. Tempo mínimo: dois anos. Acabou o prazo, o contrato de matrimônio perde a validade. O casal renova se quiser. Se não, a separação é automática, sem cerimônias. (Fantástico)


Certo. Não há como negar a tentativa deles em serem mais práticos. Mas, onde fica o romantismo? Parece que na chuva, né? Porque o IBGE apresentou, na última quarta-feira (30), o resultado de uma pesquisa que apontou que em 2010 o número de divórcios aqui no Brasil foi o maior desde 1984. Em 2009 o número era 1,4%, para cada mil pessoas, em 2010 essa proporção aumentou para 1,8%.

Sem querer ser pragmática, mas o finado Malthus (que Deus o tenha!) poderia traçar uma teoria dizendo que os dados em 2011 crescerão proporcionalmente, já que as condições de vida melhoraram, a idade média para se casar, tanto para os homens, quanto para as mulheres, aumentaram (os boys passaram de 27 para os 29 anos e as girls dos 24 para os 26. Acho que as cirurgias plásticas e as festas juninas de Ibicuí contribuíram bastante para isso!) e o número de casórios também aumentaram em 4,5%.

Ainda assim, digo aos que esperam: não se desanimem! Aos que se esquivam: não se animem! E a todos nós, só nos resta uma conclusão, como diria o poeta: “romance é romance, amor é amor e um lance é um lance”. #ficaadica

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Coisinhas de mulheres

Sobre o amor: sabe quando você descobre que é de verdade? Quando você não se importa que todo o restante do mundo saiba o quanto você está apaixonada (suspiro) e quando o ser apreciado adora saber disso também! Desculpa! Não é crueldade! Mas, é imprescindível que haja reciprocidade. Caso contrário, não há como fundamentar qualquer sentimento sadio.

Sobre o desapego: sabe quando você descobre que é de verdade? Quando você não se importa mais com a existência desse ser vivo no planeta Terra. Se você não dá mesmo importância alguma, não terá necessidade de querer saber nada a respeito. Digo isso por experiência própria. O tal fulano é um nada? Trate-o realmente como um.

Sobre pontas duplas: sabe quando você descobre que é verdade? Quando você percebe que passa horas e horas e horas sendo manipulada pelo poder de atração que elas exercem. Não fazem bem aos olhos, nem aos relatórios que você tem que entregar diariamente.

E sabe qual a grande ligação entre essas três informações? Todas essas coisas só acontecem porque você permite! Sim! TODAS! Para ter um amor você precisa se permitir envolver com alguém que vale a pena (é claro que há outros vários quesitos em jogo, mas, SE PERMITIR ENVOLVER COM ALGUÉM QUE VALE A PENA é fundamental). Para praticar o desapego você precisa se permitir sair da posição de “cachorro lambendo fundo de lata” (você não é personagem de Malhação, não existe fada madrinha e VOCÊ precisa se valorizar, baby! Nada de masoquismo sentimental!). E, não menos importante, para ter um cabelo livre de ramificações nas pontas você precisa se permitir ir ao cabeleireiro e usufruir de um bom corte. Sem mais! #ficaadica

terça-feira, 29 de novembro de 2011

De razão e de emoção

Um entrave: dois seres femininos, em posições diferentes, querendo impor suas verdades, bastantes distintas, uma a outra. Apontam caminhos diferentes (não acredito que sejam “o certo” e “o errado”, apenas díspares), exprimem ou suprimem sensações, separadamente, e vivem mesmo em pé de guerra (como todas as mulheres, querem destaque sobre a outra).

Bem, isso foi somente para ilustrar que a razão e emoção não trabalham juntas. A verdade é que elas mal se suportam! É como se fossem funcionárias de uma mesma empresa. A razão fosse a chefe, audaciosa e imperativa, que, reprimidamente, cobiçasse toda a insensatez da emoção. Já a emoção, mesmo num grau pouco mais subordinado, exalasse ousadia e livremente se arriscasse, ainda que, secretamente, desejasse toda coerência da razão.

A razão te orienta à sensatez nos sentimentos. A emoção te guia ao desatino dos seus anseios. A razão não permite que você saia da loja de sapatos com os 38 pares que você gostou. A emoção te impele a ligar para aquele alguém que, mesmo sem nenhum sentido, povoa seus pensamentos. A razão te faz filtrar palavras antes de colocá-las para fora. A emoção não se preocupa com os resultados homéricos de uma TPM bem vivida. A razão te faz ser humano. A emoção te mostra a humanidade.

E que elas nunca me escutem, mas, precisam mesmo uma da outra. Ninguém pode ser só coração, ninguém pode ser só lógica. Somos, em modos híbridos, por vezes, emocionalmente racionais, por vezes, racionalmente emocionais. #ficaadica

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Bastante

De onde se encontrava, tudo se mostrava infinitamente maior e melhor que qualquer outra coisa da qual já havia se aproximado. Absorta em si mesma deixava-se envolver por aqueles braços, aquele perfume, aquele silêncio e, apesar do frio que entrava pela janela, aquele calor.

Por fora, a noite, a cidade e suas luzes abrasavam ainda mais o que, por dentro, ardia num torpor velado. A falta de agitação unia ainda mais aqueles corpos aos seus próprios sentidos e intentos. E tudo se fazia sereno, em formas igualmente partilhadas: respiração, aconchego, confiança e desejo.

Naquele momento, onde compartilhavam algo intensamente silencioso, faziam-se bem. Ele com a cabeça sobre os cabelos dela, ela percorrendo, brandamente, com as mãos, a silhueta dele.

Não queriam voltar à outra lembrança, ou ansiar por novos planejamentos, nem desejar nada além. Ali, não havia outras necessidades. Queriam apenas deliciar-se com aquela presença tão viva do amor.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O fim

Talvez não fosse o esperado, nem o pretendido, mas, foi o resultado. Caberia a eles somente aceitar, certos de que guardariam algumas mágoas, levariam um pouco de esperança e sofreriam com saudades nas manhãs vazias de domingos. Já haviam se marcado. Fossem pelos tantos dias chuvosos divididos, pelos tantos sorrisos rabiscados, pelos tantos “Eu amo VO-CÊ!” que acarretavam abraços exageradamente acalentadores.

De dentro, sabiam que não era mesmo o que queriam, só que, ciclicamente, era o que lhes havia sido imposto: início – meio – fim. Por mais que estivessem decididos em estender todas as etapas, os desencontros finais romperiam qualquer incitação de continuidade. Mania boba, essa de querer prolongar todas as coisas, né? E é tudo por puro medo de se espreitar com o fim. Não poderiam voltar o tempo, não saberiam alongar os segundos e não entrelaçariam caminhos, agora, tão ímpares.

A magia que os acompanhou até ali, não se perderia por completo. Poderia até se esvair dos seus sentimentos, mas permaneceria guardada em algum lugar fantástico que a vida reserva a todos os bons momentos. E quer saber? Eles mesmos manteriam um pouco disso vivo, sutilmente, entre perfumes irresistivelmente singulares, entre lanches com sucos de maracujá e biscoitos de chocolate, entre escolhas dos programas de televisão ou das programações de finais de semana.

Seguiriam. Tinham que seguir, mesmo cônscios de que haveria planos os quais nunca seriam postos em prática. E o fim se fez cruel por trazer à tona tudo que poderia ter sido e não será mais e por somente realçar os tons coloridos, ofuscando tudo aquilo que se pintou em cores cinza, ao longo do percurso já findado.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Vá em frente!

E quando você para e pensa: “Nossa! Que merda é essa que eu estou fazendo com a minha vida?”, preste bastante atenção! Talvez, seja esse o seu momento. Não há certo ou errado, há situações providenciais. Todas as nossas escolhas vão refletir em algum momento das nossas vidas e não temos com adivinhar quais serão os resultados. O fato é que, estamos sempre pagando para ver.

Arrisque! Mesmo. Sempre. E muito. Geralmente, quem se arrisca mais, vai mais longe e sabe se defender melhor (já caiu mais vezes, portanto, enxerga melhor os lugares onde não pode pisar em falso). Permita-se sentir, entretanto, seja firme consigo mesma nos momentos necessários. Eu sei! É bem chato, mas, nem todas as nossas vontades nos convêm realizar. Como já diz a canção:
"O que eu ganho, o que eu perco, ninguém precisa saber..."
#ficaadica

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A Deus (por mais uma vitória)

Não tenhas medo, pois estou contigo. Não olhes em volta, pois eu sou teu Deus. Vou fortificar-te. Vou realmente ajudar-te. Vou deveras segurar-te firmemente, com a minha direita de justiça.” (Isaías 41:10)

Se não a Deus, a quem mais agradecer por toda a força nas madrugas produtivas? Por toda a motivação interna ante os pensamentos de desânimo? Por todo o zelo e estima, mesmo refletidos em pequenos detalhes? Por toda esperança plantada em meio às tempestades?

Não estou me referindo a Deus como um ser detido por essa ou aquela religião. Estou reconhecendo e agradecendo aquele que ama indistintamente: sem títulos, segregações ou predileções. Aquele que, por amor, entregou o seu filho primogênito para a redenção um povo desprovido da capacidade de entender tal sentimento. Aquele que conhece as intenções de cada coração.

Foram quatro anos em que a Sua presença se fez constante, onde as Suas mãos cooperaram para a construção de sonhos que cresceram, não só no meu, mas também em Seu coração. Obrigada ao Deus que se fez presente por todos os meios que encontrou, por meio de Sua Palavra, de um carinho materno, de amizades sinceras, de canções coloridas... Enfim, obrigada a Ele que não se limitou ao meu favor.

É! Agora sou, oficialmente, uma jornalista!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Da felicidade

Deram-lhe uma grande tarefa: construir a felicidade, mesmo que fosse num só pedacinho. Antes de qualquer coisa, buscou defini-la: “O que seria tal coisa?”. Não adiantaria caminhar insistentemente em busca de algo irreconhecível. Resolveu atentar-se a tudo que lhe parecia docemente colorido.

Uma menina descobrindo o sabor do amor, num beijo escondido, que, mesmo em meio a olhares que não se fixavam, causava-lhe frenesi à alma. Um senhor diante do neto que, sentado em seu colo, num frouxo abraço em volta do pescoço, roubava-lhe a atenção, ilustrando-lhe aventuras infantis. Um profissional inflando-se de satisfação pelo o reconhecimento dos bons resultados alcançados através do seu empenho. Uma mulher tornando-se infinitamente maior do que já supunha em toda sua vida, até então, ao tornar-se mãe.

Não havia ligações físicas entre o que observava, porém, a transcendência emocional e a amplitude sentimental que rondavam os acontecimentos levavam-na a crer que só entenderia a felicidade aquele qual conseguisse descobrir que a cada um cabe a responsabilidade pela construção da sua própria, mesmo sendo fundamental ter alguém por perto a partilhando.

domingo, 13 de novembro de 2011

O "Por quê?" de tal atração

Você sempre atrai homens cafas? A culpa é deles ou é você quem anda usando, mesmo que inconscientemente, essa característica como pré-requisito? Bem, para mudanças de hábitos, recomendo uma psicanálise (a la Sigmund Freud) ou um choque com a realidade. Irei desconstruir uma verdade que, talvez, assim como eu, você tenha se apoiado durante toda a vida: nem todo homem é cachorro (ou eles conseguem deixar de ser, em algum momento da vida).

Eu sei! As estórias cheias de cretinices que a sua prima lhe conta, os casos adúlteros vivenciados pela a sua amiga, os tombos que você mesma levou dos “príncipes encantados”, que lhe arremessaram dos seus cavalos brancos, são mais constantes que as situações contrárias. Mas, só que, há aquele seu primo que forma um casalzinho super fofo com a namorada e tem o pedido de casamento que a irmã da sua amiga recebeu, de um cara que quer tê-la ao lado por toda a vida. A questão não é discutir as proporções, somente a veracidade. Nem vale dizer que esses casais não têm problemas ou serão eternos, apenas que há respeito fundamentando o relacionamento e que eles querem que as coisas deem certo.

Há homens que são diferentes do habitual, porém, isso não torna tudo mais fácil. Existem os infindáveis fatores externos. O primeiro deles pode ser as desproporções numéricas. Porque não basta o número da população mundial feminina ser maior que a masculina, aumentando a concorrência, a quantidade de homens que NÃO se enquadram no senso comum tem que ser reduzidíssima. Outro ponto pode ser a mídia (e não, não faço a linha radical. Gosto da rede Globo e da revista Veja). Vamos ser sinceras! É uma verdadeira massagem ao ego ver um canalha incorrigível se transformando por amor. E sabe por quê? Porque quase todas as estórias românticas, tanto em livros, séries, novelas, filmes (esses em especial) e músicas, nos apresentam essas mudanças. Então, acabamos buscando por isso, também queremos ser o motivo para a redenção de alguém. Ah, a vaidade... Eis o grande mal feminino. #ficaadica

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Desapontar

Você sempre irá desapontar alguém. Quando não é intencional (e você tenta consertar logo as coisas), isso não significa nada, além de um reforço para toda a sua imperfeita humanidade. Estamos todos decepcionando e sendo constantemente decepcionados. Tudo porque esperamos do outro, seja compreensão às nossas necessidades, colaboração com os nossos projetos... Ansiamos à sensibilidade alheia, mas, estamos nós, também, disponibilizando isso ao outro?

O fato de você não corresponder às expectativas de alguém vai se tornando mais agressivo a medida que as suas tentativas de se redimir vão se esvaindo. Se você magoa e não se importa com os resultados disso, quem foi afetado só tem a acreditar que você não se preocupa em causar a dor. E, se essa pessoa nutre algum bem querer por você, tende a se decepcionar com a sua falta de sensibilização ante o seu sofrimento.

Claro que a intenção conta, mas a ação resulta. Portanto, se, mesmo sem querer, você deixou de atender ou entender, com a devida importância, alguém que lhe é especial, seja sincero e demonstre que essa situação não te fez bem também. #ficaadica

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Sem tanta ingenuidade

Espere o melhor das pessoas, mas espere algo de alguém até essa pessoa te mostrar quem realmente ela é. Acredite no que você sente, mas saiba que isso não implica em acreditar no que o outro te diz sentir. E reconheça que, se ele fez por você, ele fará com você.

Pare de acreditar que olhar para um relógio com horas e minutos iguais significa que há alguém pensando em você. Pare de achar que a sua trágica “história de amor” vai ser contada, com um final feliz, num quadro do Fantástico. Pare de se acomodar com o que não te faz bem. Você não é poste! Logo, por meio de mágicas (ou fiações elétricas), não irá brilhar se ficar estagnada.

Você não tem que obrigação de estar bem ou sorrindo o tempo todo! Mas, ajuste-se com o real, mesmo que todas as células do seu corpo te queiram teletransportar para outra realidade (é uma lástima, mas a Ciência ainda não alcançou meios para tal façanha). Tente conviver da melhor forma possível com o que te cerca, tente mudar o que não te agrada... Só não se acomode!

Parece que, quando as coisas não vão bem, pouco importa que faça completo sentindo, não é mesmo? #ficaadica

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Quase uma autoajuda

Sabe tudo aquilo que você tem que arrumar em sua vida (a bagunça no seu armário, a atualização no seu Currículo, o revertério em seus sentimentos, os planos infalíveis que foram abandonados...)? Pois é, não adie tanto. O que você vai colher em seu caminho depende exclusivamente do seu empenho durante a plantação. Às vezes, achamos não ter tempo para reorganizar, que tudo gira em torno do criar, do alcançar. Mas, o que fazer quanto ao que ficou para trás, empenado e precisando de um reajuste?

Isso pode até parecer ideia de livro de autoajuda (“Lays 'Cury' feelings”), só que eu não acredito em um único padrão que solucione os problemas de todo o mundo. Há muita individualidade em cada questão. Porém, há um ponto que é fundamentalmente essencial a todos: o amor próprio. Quanto mais você exala o que há de bom em você, mais coisas boas você absorverá. E a certeza de que este sentimento está presente em sua vida virá através do reconhecimento do quanto precisa do mundo e do quanto ele precisa de você (isso poderá ser obtido por meio de uma experiência científica, resultante da mistura de medidas exatas dos componentes autossuficiência e humildade).

Então, comece a se “arrumar”. Pense-se como uma casa que, devido ao mau uso, está estragada, sem condições de abrigar ninguém dignamente. Você vai ter que buscar ânimo para iniciar a reformar e disposição para cumprir essa tarefa que pode ser chata e cansativa. Dê novas cores ao ambiente, reforce a segurança, sem perder o aconchego, amplie os espaços dedicados às coisas boas e livre-se do que não acrescenta nada à beleza do lugar. No fim, os resultados atingirão a todos que estão por perto e principalmente a você. #ficaadica

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Perca-se

Perca-se por aqueles beijos. Aqueles com gosto de proibido, dentro do carro, na porta de casa. Aqueles inesperados, quando ele te puxa para perto de si, entre um grupo de amigos. Aqueles desesperados, quando seus corpos se necessitam. Aqueles tranquilos, depois de se terem, sobre um colchão, num abraço apertado.

Perca-se por aqueles sorrisos. Aqueles bem grandes, chegados com o reencontro. Aqueles secretos, depois de cruzarem os olhares pelo espelho, em meio a tanta gente. Aqueles singelos, durante confissões tão ímpares. Aqueles no canto da boca, depois de um elogio provocante. Aqueles gostosos, durante um beijo que perde o sentido em meio às risadas. Aqueles que nascem da lembrança de um outro sorriso.

Perca-se por aquelas palavras. Aquelas sussurradas, que causam arrepios. Aquelas tão firmes, que dão certeza àquilo que ainda nem se vê. Aquelas malucas, que lhe faz contorcer de rir. Aquelas esperadas, que causam tremor de alívio ao serem ouvidas. Aquelas reconfortantes, que apresentam um mundo em tons mais claros. Aquelas que foram ouvidas somente por vocês, firmando cumplicidade. Aquelas antes do adormecer, que tranquilizam à noite e revigoram os amanheceres.

Perca-se pelo que quiser, só não perca a essência.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Acontece

Verdade universal: homens não são santos. Mas, mulheres também não. Portanto, se você está num relacionamento ative o seu filtro, juntamente com seu bom senso, na capacidade máxima. Mas, fuja de paranoias (e discutiremos sobre a importância disso numa próxima oportunidade). E não, não espere mudanças bruscas nas pessoas. Isso acontece bastante em comédias românticas, mas, a vida real não é regida pelo mesmo ritmo. A frequência é outra! Se Deus, como ser supremo, nos deu livre arbítrio, seria muita prepotência querermos impor a nossa vontade a alguém, né?

Em entrevista à revista Claudia, da edição desse mês de outubro, a “poeta, ensaísta e ficcionista best-seller”, Siri Hustvedt disse que, “Não temos controle total da vida. Somos vítimas de acontecimentos. Não se pode culpar ninguém por estar doente. Não existem sete passos para ser uma pessoa melhor porque não é possível estabelecer um padrão e querer que todo mundo se encaixe. Buscamos soluções fáceis, queremos instruções de como é certo viver, mas essas respostas não existem. Somos seres complicados, e impor um comportamento pode ser destrutivo.” E quanto a mim? Concordo plenamente com ela.

Não há padrões, nem restrições. Somos nós, nossas escolhas e suas consequências. Acredito que somos capazes de tudo que desejarmos. Só não podemos dar a outras pessoas a responsabilidade pela nossa própria realização. Lembra-se do livre arbítrio? Deus não interfere em nossas escolhas, nós não interferimos nas escolhas dos outros... #ficaadica

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

No veneno

Não tenha ética! Potencialize seu ódio e faça com que todas as pessoas próximas a você sejam tocadas. Quanto mais pessoas falarem mal dele para você, mais decidida em destruir essa estória você fica. Ele foi mesmo um palhaço, convença-se!

Apague todas as mensagens que ele te enviou (a menos que você tenha um motivo muito forte para querer desaprender as normas gramaticais). O bloqueie no MSN (mas, não exclua do Face. Você é uma pessoa publicamente equilibrada!). Fico em dúvida quanto apagar ou não o contato na agenda... Isso é um grande paradoxo! Você pode manter o número, para não atender quando ele ligar, mas o tiro pode sair pela culatra quando você resolver encher a cara, porque vai ser a primeira proposta que seu celular vai te fazer (Fato!).

Ficar com outras pessoas para atingi-lo quase nunca vai funcionar. Seja objetiva: ele não se importa em te magoar e, muito menos, com quantos você vai ficar. Fique com quem quiser, mas não por ele. O que complica são as exceções. Por que parece que todo mundo tem um caso para contar onde, com esse feito, surtiu um resultado “positivo”? Mas, concentre-se! Já assistiu o filme “Ele não está tão a fim de você”? (Se não, providencie uma cópia, para ontem!). Pois é, é naquela vibe de que “somos a regra, não a exceção”.

Às vezes, desistir não é falta de interesse, é consequência. Não vale a pena se permitir ser feita de boba, por mais um minuto que seja. Porque uma coisa é você ser feita de boba sem saber, outra, completamente diferente, é ser conivente a essa prática. E, bem, eu não queria falar isso, mas... A palhaça maior foi mesmo você! Há uma nova lei regendo o Universo, e diz que quem usa os sentimentos sempre faz papel de bobo (o normal é não se apegar, ok?). Então, o censo comum te questionará, em tom de desdém: “Você estava mesmo gostando dele?” (você pode ser grossa ou ignorar a questão).

Não permita que ele saiba mais da sua vida, assim como você não se permitirá saber mais sobre a dele. Foi palhaça? Foi. Foi boba? Foi. Mas vai sair com dignidade! Você não enganou, nem desvalorizou ninguém. Você tem princípios. Ele não.

Faça tudo que a sua raiva permitir. Ou melhor, quase tudo (você não quer parar numa clínica psiquiátrica ou na cadeia, quer?). Só tenha em mente que, essa fase de raiva e ódio não pode ser muito longa. Delimite um tempo, sei lá, uma semana, duas... mas nada que supere a um mês. Esqueceu que você tem uma vida de aventuras cheia de boas emoções? Então não gaste toda a energia com coisas pequenas. E tenha em mente uma coisa: se você o está tirando (lê-se: destruindo) da sua vida, não volte atrás! Você não terá mais credibilidade com ninguém! Nem com os amigos, nem com os estranhos que você abordou na fila do banheiro da chopada, nem com o dito cujo e muito menos com você mesma. #ficaadica

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Mas, por quê?

Alguém deu direito às outras pessoas de pisarem em seus sentimentos. E sabe quem foi esse alguém? Você mesma. Ah! Não vá entrar em crise! Agora não é o momento! Você acabou de ser informada sobre o seu próprio poder de autodestruição, o que te resta é tentar entender como acontece esse processo.

É tudo uma questão de lógica: pare de buscar justificativas para todas as coisas. Meu Deus do céu! Foi porque não deu certo! Ponto! Se não há perguntas, não há busca por motivos. Se não há necessidade de responder tudo imediatamente, você não busca outras pessoas para interpretarem sua vida. Você NÃO tem que se explicar para todo o mundo.

Queria entender a real necessidade dos seres humanos em quererem esmiuçar o “por quê?” de tudo (“Por que acabou?”, “Por que você não conseguiu o emprego?”, “Por que você não emagrece?”, “Por quê?”, “Por quê?”...). A busca pelo “porque” (da resposta) remexe coisas que ainda estão sendo acalmadas e, juro que, doerá menos se não houver tantos “por quês?”. Não os queira para você, e muito menos para o restante do mundo. Há coisas que é melhor só serem respondidas, quando não houver mais emoções envolvidas.

Você, como indagador, quer ajudar mesmo? Pronto! Ofereça um ombro amigo. Você, como questionado, escolha uma única pessoa, com um colo acolhedor e um cafuné gostoso. Isso vai bastar. Sem maiores delongas. #ficaadica

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Seu lado "O Astro"

Não acredite que você vai ficar mais forte a cada nova decepção. Você pode ficar tudo: mais louca, mais esperta, mais fria, mais gorda, mais otária... só não ficará mais forte. Até parece! A intensidade da sua dor não tem muito a ver com a quantidade de desilusões que você acumula, e sim, com as expectativas que você constrói (mesmo as mais bobas, como esperar que ele não “omita” [lê-se: minta] o estado civil).

Comece estabelecendo critérios, sejam lá quais forem (sei lá, por exemplo, exclua os caras que morem na capital, que comecem com a letra “A”, ou que você tenha conhecido em uma festa, que você foi de penetra, num janeiro qualquer...). Só tente ser coerente e se esforce ao máximo (mas, ainda assim, não haverá garantia de que será).

Não ache que as coincidências são os sinais certos. Hipoteticamente falando, se envolver again com alguém, voltemos ao exemplo anterior, que mora na capital, comece com a letra “A” ou tenha conhecido ao final de um mês de janeiro, não quer dizer que foi o destino. Esqueceu como a vida é piadista? Vai que, num novo exemplo hipotético, os personagens em questão tenham, também em comum, o mesmo apreço por mentiras? #ficaadica


Exemplos meramente ilustrativos (A letra "A", por ser a primeira do alfabeto; o mês de janeiro, por ser o primeiro do ano; a capital, por ser referência do estado).

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Por dentro

Ansiava pela resposta que, lucidamente, sabia que não teria. Passara a desejar o fim do dia com maior intensidade, não mais como antes, quando aguardava pelo som daquela voz, mas, agora, almejava por uma brecha para se deleitar em sonhos. Seu coração andava cheio, e sabia que era de lágrimas.

Por mais que o tempo passasse rápido, não se importava. Pouca coisa mudava. Parecia brincar com um raio de sol que, ao final, lhe escaparia entre os dedos. E cada segundo doía. Doía pela espera. Entretanto, ainda assim, essa dor seria menor que a de ter que voltar atrás, confirmando que já não fazia mais sentido. Sabia que sofreria, mas, protelaria, mesmo sabendo que, em algum momento, o incomodo se desfaria.

Tinha medo de arriscar e perder. Era covarde o suficiente para conviver com dúvidas, cultivando incertezas, e ficando cada vez mais óbvio o lampejo de dor que lhe marcara.

domingo, 23 de outubro de 2011

Quer saber? Não desista de buscar.

Em algum momento, você também já construiu e, logo em seguida, destruiu muitos sonhos por aí. E sabe por quê? Porque prostituíram o amor e, devido a isso, as pessoas se envolvem com as outras sem pensar que sempre há corações por trás de tudo isso. Pouco se importam em conquistar, para depois magoar.

O pior é que tantos erram por gostar (achando que é amor), que a imagem do romantismo anda decaída. Mas, mesmo assim, procure o que você ainda não achou. Queira um suporte, nunca uma escora. Queira a verdade, não uma ilusão, porque logo, logo ela vai se transformar em dor. E (essa é mais importante que o ar!) queira alguém que te queira. E que te queira mesmo sabendo da sua mania boba em não conseguir dormir sozinha e da sua compulsão por chocolates.

Busque alguém para andar de mãos dadas, sim. Entretanto, escolha uma pessoa que você confie. E que essa confiança perdure mesmo quando seus dedos tiverem que se afastar um pouquinho.

Acredite em palavras, porém, se fundamente em ações. #ficaadica

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Um conselho

Seria um conselho direcionado, mas sei que, a muitas outras, ele será fundamental. Não escolhemos a intensidade do que sentimos pelas pessoas. As coisas fluem por alguma lei hermética e todo mundo sabe que é mais fácil falar, que sentir.

Não permita que perder alguém faça com que você se perca também. Seja lá quem for essa pessoa, ou o papel que ela represente em sua vida. “Nada nem ninguém vale a minha paz”, eu li isso em algum livro e, hoje, consigo absorver sua essência. Não queira levar sua vida sem sentir o sabor de tudo que lhe cerca. Há doçura nas manhãs. Há frescor nos entardeceres. Por mais que seu paladar relute em perceber tudo isso algumas vezes.

Sinto muitíssimo em informar, mas, a importância dada às histórias, dificilmente será a mesma para todos os envolvidos. Parafraseando Einstein, “Tudo é relativo”. Eu sei, tem aqueles que não ligam a mínima, né? Que não reconhecem o valor das noites insones de saudades, que não se importam com o peso das promessas feitas, ou não ligam para todo o tempo que foi gasto na construção de uma história, que não faz mais sentido.

Mas, preciso te contar uma coisa: ele só foi importante porque você o deu importância. #ficaadica

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Uma história da vida

Era uma vez uma menina e um menino que não tinham nada em comum. Não haviam estudado juntos, não frequentavam os mesmos lugares, não torciam pelo mesmo time, não eram da mesma cidade e nem haviam nascido na mesma época.

Só que a vida se encarregou de aproximá-los. Talvez o sorriso dela combinasse com os olhos dele, ou o abraço dele precisasse do corpo dela, ou as palavras dela precisassem do cansaço dele... Bem, a vida não quis se explicar, mas, os ligou.


Para a menina, não foi à primeira vista. Mas, para ele foi. E se não tivesse sido, não a convenceria à existência de uma “segunda vista”. Conversas gostosas, olhares tão confiantes, e, principalmente, a sensação deliciosa que tinham em serem exatamente como eram.

Aí, o que esperar dela, senão, que se apaixonasse? E tenho para mim que, a vida já deveria saber disso quando os apresentou. Só que tão acostumada às escolhas erradas, a menina relutava em acreditar no que sentia. Entretanto, reconhecia sentir.

E, quanto ao menino, sabe-se que ele a quer. Dizem que todos sentem no ar. Mas, não posso me prolongar, nem ousaria detalhar, ainda estou esperando a vida me trazer mais informações a respeito.



terça-feira, 18 de outubro de 2011

Mesmo sem querer...

A verdade é que você acha que a sua vida sentimental foi destruída (e que, se não foi aquele “ele” sozinho, ele contribuiu em 96% para isso). Não por ter “pisado em seu coração” ou “destruído seus sonhos”, até porque isso é pieguice ao extremo. A verdade é que, depois de todo o tipo de estupidez que você já escutou, agora só espera o pior dos próximos affairs. Depois daquele “ele”, tenho a impressão de que as pessoas têm a mesma facilidade de se enjoarem de mim, quanto eu delas. E, sem falar que, já achei estar me envolvendo com um bígamo, com um psicopata, com um frívolo... O fato é que a gente perde a crença (se não toda, pelo menos 96% dela).

Há ainda o agravante de que os homens (e são TODOS!) têm um mecanismo de defesa natural que é ativado ante o cheiro de D.R.: eles se esquivam. Talvez nem seja por mal (mas isso ultrapassa à nossa compreensão), só que eles fogem dos “blá, blá, blás...” (sim! Às vezes, as D.R.s são mesmo desnecessárias) das maneiras mais sórdidas e imprevisíveis do universo. Depois, reaparecem com suas belas caras de pau, agindo naturalmente. Os resultados, possivelmente, serão dois: silêncio (apavorem-se! Ódio potencializado fica ainda mais ácido) ou explosão (pouquíssima coisa vai fazer realmente sentido nesse momento).

E fica difícil, né? Você tenta, e até acredita que o novo “ele” é um fofo de verdade, mas, você não consegue ser o seu melhor dentro do relacionamento, porque não se sente segura o suficiente. Quer saber? Melhor não insistir (mesmo isso não significando que você não o fará, certo?). Dê-se um tempo. Seja um pouco racional. Você anda exercitando demais sua insegurança, seu potencial para D.R.s e até o seu mau humor. E todo o resto de coisas boas que você tem que trabalhar em si mesma?

(E, é sério, eu não erro de propósito. Juro!) #ficaadica

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Percebendo

Não conseguiria mais disfarçar. Já não havia outra forma de se enganar. Em silêncio, sentou-se no quarto iluminado pelo que sobrava de luz noturna e contorceu-se em meio aos sonhos, oscilando entre sorrisos e queixas, perdendo-se entre o real e passado.

Cansou-se de tudo isso, de premeditar as mesmas consequências e, principalmente, de errar sem ter a sensação de saciedade. Dessa vez, precisaria e arriscaria se fartar com o que ainda não conhecia. Apenas com uma ressalva: não convidaria qualquer plateia. A lua bastaria, e já se fazia presente por entre as brechas da janela.

Não haveria mesmo espaço para enganos. Talvez, ainda, incertezas. Medo das mãos se afrouxarem e se perderem, ou se cansarem. Mas, olhando tudo que a envolvia (memórias, saudades, tropeços, espera), dava-se conta que o temor era menor que a delícia de se descobrirem, de se desejarem juntos.

Trabalharia para se livrar de promessas e expectativas, por mais que a criatura humana não saiba isentar-se completamente desses defeitos-virtudes. Tentaria. Por ele. Por si mesma. Pelo risco.

E, sozinha no quarto iluminado pelo que sobrava de luz noturna, sentiu-se enlaçada, não ainda a mãos, mas, a dedos que apontavam a algo diferente. Sem pressa, sem antecipações e sem idealizações, apenas a realidade.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Saiba com o que você está mexendo (Parte I)

Não ponha a culpa no amor. Culpe isso aí, que você sente e denominou de “amor”.

Antes de qualquer coisa, vamos fazer um exercício. De olhos fechados (para criar mais um clima), pense na palavra amor e crie uma associação. O que primeiro vier à sua mente quando a questão for amor...


Bem, o recomendável é que sua escolha não tenha sido uma pessoa. Às vezes, humanizar um sentimento, o restringe muito (mas é até ACEITÁVEL, caso essa pessoa seja alguém da sua FAMILIA). Ponto. Agora, pelo amor de Deus, não venha me dizer que você anexou ao seu pensamento a imagem de alguém que não se enquadre nessa classificação: FAMILIA - "Conjunto de ascendentes e descendentes, colaterais e afins de uma linhagem” - by meu dicionário.

Você fez isso, né? Aconteceu comigo também... Quando tinha 15 anos. Ponto. Hoje, depois de tanta lapidação, acho que entendo melhor a colocação do apóstolo Paulo, quando ele disse: “se não tivesse amor, eu nada seria.”

Vamos lá! É hora de desintoxicação. Imprescindivelmente, conceitue o amor. O sentimento amor, não a pessoa amor. Isso mesmo! Amor não é uma pessoa! (O amor não pode ser aquele palhacito que te fez dormir com o celular debaixo do travesseiro, por 53 noites consecutivas, à espera da ligação que nunca aconteceu. Nem pode ser aquele outro palhacito que sumiu de um relacionamento de quase um ano, sem ter coragem de dizer que queria terminar. E, muito menos, aquele palhacito que nunca te assumiu! [Sim! Eu estou cruel!]).

E voltarei a usar o livro bíblico dos Coríntios, para ilustrar a grandeza desse sentimento: “[...] é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;” (1 Coríntios 13:4-6).

Busque isso. Você o conhecendo, pode tê-lo com mais facilidade. Ponto. (Por hora!) #ficaadica

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

E há a nossa culpa...

A verdade é que, não são os homens que estão piorando, nós que estamos cada vez mais exigentes. Ao longo dos anos, devido às inúmeras conquistas socioculturais, a autoestima feminina subiu e, consequentemente, a tolerância caiu. A descoberta de que há mil formas de nos realizarmos, além do casamento, consiste na potencialização dos nossos atributos. Queremos mais cursos e capacitações, cargos e salários melhores, mais pares de sapatos, bem estar e cuidados com o corpo... e não ficamos mais em casa, esperando que tudo entre pela janela ou pelas mãos de um marido (escolhido por um casamento arranjado entre pais).

Os homens nem se assustam mais com isso (não tanto!). Segundo resultados de uma pesquisa publicada no início desse ano, pela revista Marie Clarie, feita com leitores das revistas Autoesporte, Época e Negócios, na faixa etária de 25 a 35 anos, o gosto masculino não é tão previsível quanto imaginávamos... Dos 250 entrevistados, 53% preferem executivas e administradoras, 24% preferem jornalistas e publicitárias (Agradecemos a preferência!), 22% preferem médicas e, morram, apenas 1% deu preferência às modelos.

Já descobrimos que somos capazes e, agora, fazemos questão de querer e de ter o melhor, sempre e em todas as áreas. Quem se acostuma com a coxa do frango, não volta mais ao pescoço. E o que buscamos em um relacionamento? Sendo bem direta: inteligência, senso de humor e, lógico, prazer. O homem precisa reconhecer nossos valores e nos admirar. É isso que constrói o amor hoje em dia. Pode até parecer, só que, não soa mais como utopia. Talvez, ainda raridade, mas, não algo extinto. #ficaadica

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Culpa deles!

Descobri o motivo da constante insegurança feminina! Boooys, stop! Please! Vocês são os responsáveis (pelo menos, em parte!) por nos tornarem tão desconfiadas e incrédulas. E isso prejudica, diretamente, a vocês. E não, não é simplesmente papo feminista.

Vamos pela lógica: hipoteticamente, Maria namora com João. E Ana, amiga de Maria, tem um lance com José. João disse à Maria que estaria trabalhando até mais tarde. Só que, Ana o encontra, numa situação suspeita, num barzinho. No dia seguinte, José diz a Ana que não poderá vê-la, porque estará trabalhando. Ana, óbvio, desconfia. E, apesar de José está dizendo a verdade, eles discutem sério. E fim! Ana não é louca por isso, é que, como diz minha avó, gato escaldado tem medo até de água fria. Any double?

Não muito incomum:
- Você já ouviu juras de amor e descobriu que elas não eram válidas depois que o portão se fechava, a ligação era encerrada, ou a conversa pelo Msn era finalizada.
- Você escutava, todas às segundas feiras, que o celular dele havia ficado desligado, por todo o final de semana, porque ele tinha esquecido o carregador na empresa.
- Vocês se viam sempre às pressas, mesmo aos domingos à tarde, porque seus encontros sempre precediam “reuniões de trabalho importantíssimas”.
(Podendo, algumas vezes, haver alterações nas formulações, mas o teor é sempre o mesmo... Blá, blá, blá...)

Podemos escolher passar a vida inteira acreditando em tudo que ouvimos, e nos justificando que é por amor (preciso dizer que, nesse caso, você não sabe mesmo o que é amor! Quem não ama a si mesmo, não pode nutrir esse tipo de sentimento por outra pessoa.), ou então, abrirmos os olhos e nos tornarmos mais seletivas com os conteúdos que absorvemos (isso não implica ser uma neurótica que não confia em nada ou ninguém!).

Seja coerente! Ele pode até gostar mesmo de você, mas, quando uma estória se baseia em muitas mentiras e enganos, é porque, talvez, não haja maturidade suficiente para mantê-la. E, sinceramente, você NÃO precisa passar por isso. Mas, nem tudo são flores, né? E essa descoberta tem que ser feita por você mesma, no seu tempo certo. #ficaadica

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O que não é importante, passa.

Por mais que esse tanto de machucados, causados por relacionamentos frustrantes, queiram te provar que você não está hábil à amar, não acredite! Não é porque alguém não soube entender o que você queria, ou não quis aceitar o que você tinha a oferecer, que você vai deixar de ser a mulher inteligente, linda, doce, esforçada, divertida, estilosa e decidida, que sempre foi.

Mesmo acreditando que não tem mais forças para enfrentar todos os dissabores do amor e que a melhor solução será se manter afastada de tudo isso para sempre, no fundo, no fundo você vai conservar toda a sua doçura. Só que, agora, o que você acha que é dureza, é mais um artifício da vida para seu aperfeiçoamento.

E juro que, toda essa angústia, vai passar! Não se preocupe, porque a sua essência não será perdida. Depois de todo esse sofrimento, você estará bem mais cautelosa e só se permitirá aproximar de quem for bom de verdade, de quem realmente merece reconhecer o que há de melhor em você.

Foi assim comigo, também. E hoje, mesmo sem ter certeza de que as coisas serão diferentes, eu me encontro acreditando novamente. #ficaadica


À uma pessoa que é linda! E não pode se esquecer disso nunca!

domingo, 2 de outubro de 2011

Sobre a TPM. (No popular!)

Primeira informação (ao mundo. Ou melhor, ao universo): Ela é real.
Agora, como desabafo, preciso dizer: Ela é terrível! É impiedosa! É cruel! É implacável! E, o pior de tudo, é mensal... Não pense que a (odiável) Tensão Pré Menstrual é invenção feminina para justificar estresse, mau humor ou inconstância. Antes fosse só isso! Tenho certeza de que o mundo seria um lugar mais sereno (pelo menos para mim!). Os primeiros relatos sobre a TPM apareceram, no século passado, na década de 30, tentando explicar as condições neuróticas e os desconfortos físicos notados nas mulheres na última fase do ciclo menstrual (ou seja, nos dias que precedem a vinda da nossa amiguinha!).

Segunda informação (às mulheres): Você sabe que comer dois pães antes de dormir não faz bem ao seu peso, à sua gastrite e ao seu índice de triglicerídeos. Mas, o que isso importa, se você acrescenta um prato grande de macarronada, dois copos de vitamina de frutas, com achocolatado, dois bombons e (talvez só por alívio de consciência) uma maçã?
Lembre-se, você está com essa vontade louca de comer e, sim, é esperado que você morra em algum momento e não fará diferença o tanto que você comeu, o importante é que não morreu com a vontade. Porém, essa verdade da TPM vai se desfazer no exato momento em que você vestir uma calça e ela acentuar àquelas gordurinhas abdominais.

Terceira informação (às mulheres. SOMENTE!): Essa sensação de aumento de peso não é descabida.
E não é somente por sua crise de gordinha tensa, que acha que manter a boca e o estomago trabalhando pode ajudar em alguma coisa... O caso é que, nesse período, seu corpo retém uma quantidade absurda de líquidos e sódio. Não me pergunte o motivo (afinal, não sou médica e também eu estou no auge de uma TPM!).

Quarta informação (aos homens. Acreditem, vocês são os maiores interessados nesse ponto!): Não é ninfomania. Mas, chega bem perto...
Ok! Primeiramente, o período não é igual para todas as mulheres. Em algumas, é antes, em outras, depois, e, há ainda, as que passam por essa fase durante a menstruação. Segundo a algumas leituras que já fiz, esse apetite insaciável por sexo se dá devido ao próprio preparo do organismo humano para a reprodução. No período em que está ocorrendo a ovulação, você passa a sonhar (literalmente, algumas vezes), a se entregar ao hedonismo, à concupiscência... É! Eu não quero falar muito sobre isso.

Quinta informação (ao mundo): Sim, tudo coopera contra.
Você não é Angelina Jolie (isso inclui: não ter tanto altruísmo, tanta beleza, tanta fortuna e, lógico, o Brad Pitt). Nunca ganhou o prêmio Nobel da Paz por ter instaurado a Paz Mundial (até porque, ainda nem descobriu a paz interior). Não entende, e se revolta, como uma mãe obriga a filha dar seu filho para a adoção, contra sua vontade (apesar de ser numa realidade projetada por uma novela!). Não sabe qual é a estrada de saída para Itambé (mesmo sem ter o menor interesse de chegar ao tal destino!). Não acha que Asa de Águia é melhor que Coldplay (especialmente nesse momento!)...
E tudo isso causa o mesmo nível de infelicidade, a mesma vontade de chorar até a desidratação e ninguém está hábil a te fazer mudar de opinião por agora.

Sexta informação (às mulheres): Há dor! E me refiro à dor física, nesse caso.
Dores de cabeça. Dores nos seios. Dores nas costas. E uma amiga minha sente sempre muitas dores nos joelhos (cada uma com suas particularidades, né?).
Mas, isso não é tudo! Nos últimos instantes, a coisa ainda piora: CÓLICA! Definitivamente, isso não é coisa de Deus! Singelamente, tentando descrever, é mais ou menos assim: você tem vontade de extrair o seu útero com as suas próprias mãos. E não é tão simples de ser resolvida, quanto informam os comerciais de remédios destinados a esse mal...

Nesse período, sentimos tudo de maneira muito intensa, portanto, não nos contrariem! Mesmo que, o ponto em questão, seja a maior certeza da sua vida. É sério! Isso afetará diretamente à nossa estabilidade emocional e você será odiado, no mínimo, pelas próximas 120h (exceto, se você dominar: A arte do surpreender e agradar uma mulher na TPM. Preciso informar que essa capacitação foi feita em apresentação única, por meio de uma tradição milenar, de uma civilização já extinta, originária de um lugar, atualmente, encoberto por cinzas vulcânicas.) #ficaadica

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

E vale mesmo

Adoro comerciais televisivos bem bolados, adoro chocolates e , sim, adoro acreditar que o amor sempre vale a pena, "mesmo correndo o risco de partir o coração em mil pedaços novamente"!


PROPAGANDA SERENATA DE AMOR: "O AMOR SEMPRE VALE A PENA."




"Se você tá sofrendo por causa de um amor perdido, eu tenho más notícias: não há nada que você possa fazer e não há ninguém que possa ajudar. Na melhor das hipóteses, você vai ter um amigo paciente para levá-lo a um bar e ouvir as suas queixas. E, eventualmente, buscar você em um bar e levá-lo para casa com segurança, nos dias que você se comportar feito um bobo.
Na verdade, até existe alguém capaz de curar a sua dor, mas esse alguém não costuma ter pressa. Ele se chama tempo. Portanto, procure levantar sua cabeça e dar um passo adiante, por menor que seja, porque você ainda tem um longo caminho a percorrer dentro desse inferno.
Ter pena de si mesmo não vai ajudar em nada e, por mais que você não acredite, eu posso garantir que você sente algum prazer em cultivar este sofrimento. Sim, estar triste é uma forma de exercer a paixão quando o alvo dessa paixão já se foi. Você está usufruindo do seu direito de viver eternamente apaixonado. Isso é ótimo e prova que você é um romântico. Mas, coisas ótimas não costumam ser baratas, e você tem que pagar o seu preço.
Em algum momento tudo isso vai passar e, nesse caso, quando o furacão for embora, ele não deixará destroços e tudo estará em seu devido lugar como se nada tivesse acontecido. Você vai recuperar suas noites de sono, vai se sentir revigorado, vai tá feliz consigo mesmo, vai levantar sua auto-estima. Você vai tá pronto pra entregar o seu coração a outra pessoa, mesmo correndo o risco de parti-lo em mil pedaços novamente. Porque o amor sempre vale a pena!"

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Entre ela e o céu

Sentia vontade de se vestir como sol e não sabia ficar somente com o que sobrasse, fosse do brilho ou do amor de alguém. Só que, especialmente naquele fim de tarde, parecia não mais aguentar carregar todo o peso sozinha. Fora uma escolha sua, mas, às vezes, sentia-se extremamente cansada em não querer depender de ninguém. Se bem que, em alguns momentos, não tinha tanta certeza se havia sido mesmo uma escolha sua ou uma imposição da vida. O fato é que não sabia levar as coisas de outra forma. Construíra-se sob a liberdade e temia perdê-la, caso gostasse mais da fragilidade que da força que sempre se impunha. Achava que, se isso acontecesse, não se reconstruiria.

A cidade era grande e ele poderia estar em qualquer lugar. Menos onde ela mais queria: longe dela. Distante das suas vontades e fraquezas. Havia algo dele entranhado nela. Não se sabe onde, nem se sabe o quê. Mas, havia. Mesmo sem haver o “ele”. Fisicamente, ainda, não se reconheciam. E cada pedaço do céu já sabia, havia escutado tudo, em seus tão fugazes clamores. Ainda assim, não conseguia evitar o anoitecer e todo o seu conforto solitário. Era algo como uma sinergia. Tanto ela, quanto o céu pareciam ansiar pelo casual, pelo inevitável, mas, por nada que fosse inesperado...

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Vamos tentar?

Olá! Tudo bem? Ele sumiu? E sem lhe dar nenhuma satisfação? Seja compreensiva, perdoe-o! Mas, tenha uma exigência! O pedido de perdão só será aceito se for feito através de uma sessão de mesa branca. Porque a única desculpa digna que ele pode ter é a de que morreu. O resto é lorota! Não houve viagem para o Rio Grande do Norte, não houve briga durante o show, não houve celular perdido por um mês no carro do amigo e os pais dele estão gozando de uma ótima saúde.

Apesar de tudo, desapegue-se daquele conceito de que, a certeza para um relacionamento não dar certo, é você ser uma das envolvidas. Junte boas amigas, um pote de sorvete, uma quantidade satisfatória de Vodka e energético e façam algumas análises. Você pode até não ter uma linda amiga que lhe diga: “Podres não são os nossos dedos, são os homens!” (LOUISE, 2011), mas, boas risadas e trocas de experiências de vidas lhe trarão mais ânimo, sempre.

Sabe qual foi o conselho que me deram há pouco tempo? Uma mulher que já recebeu uma nota dez em algum momento da sua vida (seja numa conclusão de curso, num look caprichado, numa função bem desempenhada...), esse tipo de mulher, tem por obrigação finalizar um relacionamento inconstante com o pé, estrategicamente, lançando o pôpo do cara em questão. E, antes de finalizar, preciso só deixar claro que, esse foi um conselho masculino. Parece que a classe não anda mais tão unida, ou percebendo o quanto estão sendo palhacitos... #ficaadica

domingo, 25 de setembro de 2011

Enfim...

Ligações que, mesmo constantes, te fazem adoçar a voz, motivos sinceros para tecer elogios, estórias narradas sobre um colchão e um abraço, frases bobas, mas, que te torna importante. Isso fundamenta sentimentos. Mas, como saber se é real?

Há constatações que são extremamente dolorosas (e domingos sem sol, não ajudam em nada!). Buscamos complicar as coisas, antes de darmos um veredito final. É, FINAL! Final sim. Soa como cruel, mas não é (não depois que o choque com a realidade e a TPM passarem!). Teve um começo em algum momento e, logo, espera-se que haja o fim. E não se preocupe de novo! Obrigatoriamente, você não agiu para isso. É cíclico, sabe? Tipo, início, meio e fim.

E quer saber? Sabe quando começamos a complicar? Quando achamos que vai ser diferente de todos os fracassos anteriores e queremos, a todo custo, provar isso para o mundo inteiro. Torça só pra ter valido a pena passar por todas essas etapas novamente. Isso basta. Não há como ter certeza de muita coisa na vida. #ficaadica

sábado, 17 de setembro de 2011

Ao anoitecer

Seria mais uma noite enluarada. Daquelas quentes e frescas, simultaneamente, onde a lua não poderia se vestir melhor. Já havia sorrido de muitas formas, já havia chorado de outras tantas. Mas, sempre, surpreendia-se. Caminhava com firmeza e olhava da mesma forma. Quem a via, não imaginava quão grande confusão carregava consigo. Por mais mulher que o corpo mostrasse ser, tinha medos de menina. Medo de escuro, medo de ausência, medo de fracasso. Mas, sempre, silenciava-se.

E, voltando à noite enluarada e passos firmes, mantinha um cuidado, excessivamente grande, com as direções em que lançava seu olhar. Ela ainda não sabia o que era certeza, achava que, se olhasse por tempo demais o que ficou lá atrás, não conseguiria prosseguir. E estava certa. E estava errada. Ainda não havia certezas. Se vivesse um minuto a mais daquele passado, perderia a consistência.

Havia um caminho novo e lhe era inevitável. Atenta, cruzava a rua. Não que sentisse pavor naquele momento, só que o novo instiga e alarma. Precisava passar sem se perder ou ser perdida. Já sabia que o que havia observado até ali, tudo aquilo que ela havia possuído um pouco, fosse num gesto, numa sensação ou num breve olhar, permaneceria, independente da direção que seguisse.

Só que, a cada passo rumo ao novo, parecia perder um pouco o controle. Conhecia bem tudo o que fizera chegar até ali. Mas, só. Deu-se conta que, não saberia mais o que a acompanharia. Haveria apenas uma certeza, amanheceria.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Nas horas felizes*

Mulheres também gostam de happy hours. Gostam de mesa de bar com amigas, de jogar conversa fora enquanto bebem, seja um suco de laranja “com gelo e sem açúcar, por favor!”, ou para as mais despreocupadas, uma cervejinha gelada.

Assim, elas combinaram de se ver. Eram amigas, colegas, cúmplices, afinal eram mulheres. E mulher tem dessas coisas de fraternidade quando se gostam. Deixo a ênfase no “quando se gostam”, pois a classe feminina não é tão unida quanto se pinta nos comerciais de iogurte. Sempre cabe muita competição, e não é como as disputas masculinas, contabilizarem resultados, antes fosse só isso. As mulheres tendem a se odiar pelos cabelos, pelas roupas, pelos corpos, pela pele, pelas unhas e, muitas vezes até, por antigos affairs.

Mas, retornemos às amigas. Entre copos, risadas, agendas, conselhos, livros e bolsas, sobre a mesa pairavam também a nostalgia dos tempos da infância, trechos e personagens de filmes, promoções em lojas de roupas e sapatos, novos tratamentos capilares, dietas... Além de suas aventuras, quase sempre, amorosas.

- Eu não volto mais! A menos que ele se rasteje em aos meus pés! – declarou a de cabelos mais curtos e rosto delicadíssimo.

- Essa é a centésima vez que escuto isso... – rebateu de imediato a morena de seios e sorrisos fartos.

- Ela volta. Sempre quando passam as festas, eles voltam. Ano Novo, Carnaval, São João... – desdenhou a de corpo delineado e maior resistência ao álcool.

- Ah! E falando em romance, hoje me aconteceu uma coisa. Encontrei com ele na porta do banco, ao meio-dia. E... A gente acabou ficando! – revelou a morena sorridente.

- No centro da cidade? Ao sol do meio-dia? Que coisa mais adolescentes-colegiais-na-saída-da-escola! – ironizou a mais miúda, mas não menos notada e bonita.

- Se ele não fosse tão “truta”, diria que isso é coisa de “emo”. – acrescentou a amiga das bebidas.

- Pois eu acho lindo! E eu estou apaixonada. – soltou quase sem respirar, a de cabelos mais longos e mais claros.

- E a novidade? – perguntou alguma – Esse é o quinquagésimo do mês?

- Ah... Mas esse é diferente. Ele me ligou no dia seguinte, e no outro e no outro... – tentou defender-se.

- Isso é mesmo de se estranhar! Eu também acho que estou me apaixonando de novo.

- Ah, deveras foi o sol do meio-dia refletido nas belas correntes de prata que ele tirou do portão e pendurou no pescoço! – soltou mais uma alfinetada, a de menor estatura.

Devo intervir. Mulheres não falam sempre sobre homens, numa conversa entre amigas, prioridades são suas aflições. É que esse grupo, em sua essência, exalava a paixão. Vigorava entre elas o desejo de se entregarem à causa, fosse ao amor ou à própria vida. Era também por isso que chamavam atenção.

De repente foram interrompidas pela garçonete, que trazia uma bebida, dizendo ter sido cortesia dos rapazes da mesa ao lado. Hesitaram, mas depois acharam engraçado e acabaram aceitando. Que mal teria? Seria só uma cerveja, além do que, elas se julgavam maduras o suficiente para perceberem que estavam sendo cortejadas e limitar até onde isso chegaria.

Bem, das cervejas aos petiscos, não demoraram muito. Dos petiscos aos pedidos de números de telefones e insinuações para união das mesas, menos ainda.
- A gente vai mandar a garçonete tirar as nossas cervejas da conta deles! – impôs alguma, com voz de leoa.

- Acho melhor a gente ir embora. Vai que eles são psicopatas.

- Tenha dó! Olhe para cara deles! Aquele com a blusa do Corinthians parece que escuta Justin Bieber ainda. E deixe as cervejas na conta deles. Quem mandou? Ficaram querendo ser bons...

- Lógico! A gente não pediu nada e sequer olhamos para eles. Iludiram-se sozinhos. Mas, vamos parar de aceitar o que eles mandarem a partir de agora.

Elas decidiram, eles não gostaram. Quando a primeira cerveja foi recusada, os rapazinhos não souberam como reagir, então agrediram. Do alvo de cobiça, rapidamente foram transformadas em um grupo de lésbicas. Parecia ser mais fácil para eles culpar orientação sexual, que assumir o fora, apesar de todas as suas ofertas.

Resultado, um grupo teve mais motivos e gargalhadas para uma nova reuniãozinha e o outro, o que queria constranger, acabou se sentindo acuado. É que mulheres que sabem o que querem, aceitam gentilezas de estranhos. Homens que não sabem, propulsionam mulheres a se encontrarem em happy hours.

*Republicação do site Revertério.com


(P.S.: E não posso deixar de citar minhas inspirações! Numa mesa de bar, com sorrisos e corações tão abertos... Andressa, Sâmia, Milenna e Bruna.)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

E parece complicado

E é como o resultado da Tele Sena, você pensa nele de hora em hora. Mas, tem que se conter, porque há uma lei que rege o Universo, que repele todos os caras que você se interessa. E, lógico, essa lei só é válida pelo período que você está super afim. Depois que a sua vontade passa, o cara vai te dar a maior bola. Com base nessas teorias, não sabemos como agir. Disfarçamos vontades, morremos de dúvidas... “Se ele quiser, ele procura!” (e se apegue mesmo a essa realidade!), isso é óbvio. Mas, até que ponto se pode ir sem ser alcançada pela lei citada anteriormente?

As pessoas não são iguais, mas tendem a serem muito previsíveis em alguns aspectos. Mulheres apaixonadas costumam sufocar (isso é quase sempre devido à insegurança, questão que já comentei, anteriormente, por aqui). Homens que sentem as mulheres se apaixonando, tendem a se esquivarem (isso, para mim, ainda faz parte de um mistério). Às vezes, escuto coisas que me fazem crer que os homens acham que a experiência de se apaixonar é coisa de outro mundo, tipo uma espécie de abdução, ou algo do gênero. E aí, tenho uma de vontade louca de informá-los: Rapazes... Paixões vêm e vão, constantemente. Não se preocupem! Logo, logo, vocês serão apenas mais um dado estatístico para conversa de mulheres (exceto quando a paixão se torna amor ou a mulher em questão é uma psicopata. Aí, são outros casos!)

Mas, retomando o foco... Como é complicado ser mulher! (Suspiro) Se vai, é fácil e perde a graça. Se não vai, é difícil e perde para outra. E tem ainda aquele agravante: dedo podre. Claro que, quando a gente vai para balada nosso olhar vai certeiro nos cafajestes. Pode até não ser intencional, mas é bem assim: “Tinham 15 caras na festa de olho em mim, e eu descobri que fiquei justamente com o único que tinha namorada...”. Talvez os “cafas” exalem um tipo de essência natural altamente atrativa ao sexo feminino. Só pode ser isso! Ele pode ter a maior cara de pateta do mundo, mas se não for ético em relacionamentos, vai arrasar na pista, sempre.

E o que nos resta? Amigas (e to adorando ser procurada para desabafos!). Não que eu seja perversa, cruel ou sórdida, mas é que acho tão divertido. As queixas, quase todas, seguem a mesma premissa e terminam sempre com “Eu quero é que ele endoide!”, ou coisas do tipo. E, novamente, preciso expor outra louca vontade de informação, dessa vez às mocinhas: “Levantem a cabeça, Babus!” A vida tá cheia de coisa gostosa para a gente descobrir. E aja até onde o seu próprio senso permitir, o restante, deixe para a vida. Ela adora se divertir às nossas custas mesmo... #ficaadica

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Transcendendo

Estávamos em três. E éramos três grandes e lindas amigas conversando sobre a vida, quando chegamos À (maiúscula mesmo!) conclusão: em algum momento, precisamos de canalhices masculinas para transcender. Nada como a dor de ser enganada para aumentar a esperteza. Nada mais providencial que um cara querendo te fazer se sentir como um nada para te impulsionar a ser melhor.

Pense como ele FOI (do verbo ser conjugado em algum pretérito do passado) legal! Agora você é boa o suficiente para encontrar alguém melhor. Ainda que inconscientemente, ele te incitou a frequentar assiduamente à academia, te fez ler mais livros e entrar num curso de língua estrangeira, te ensinou a aproveitar mais o poder dos saltos altos e de uns bons óculos escuros.

Mesmo que, além de tempo, você tenha perdido algum bem material, desapegue-se! Talvez ele já até tenha dado o tal do bolero para outra. Vá à rua e compre outro. E compre à vista, para não ter chances de se martirizar quando a fatura do cartão chegar.

E sabe quando se tem certeza de que ele não te atinge mais? Quando você para de pedir a Deus pela união dos seus caminhos e passa a pedir pelo bem dele (bem longe dos seus sentimentos e, claro, um pouco menos cretino) e deseja isso de coração (é fundamental ser sincera consigo mesma!). Esse já é o mais forte indício de que você realmente anda se desapegando. #ficaadica

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Às vezes, mudam.

Há coisas que não mudam e são meras questões de gêneros. Nem sempre tem a ver com “Guerras de Sexos”. Homens serão sempre homens e, em algum momento, te trocarão por uma partida de futebol. Mulheres serão sempre mulheres e tornam-se preocupação quando começam a acessar sites de combinações astrológicas.

Há coisas que não mudam e... Nós passamos horas ao telefone. E sim, falamos bastante de homens. Nós gostamos de compras. E sim, sapatos são (98% das vezes) o nosso ponto fraco. Nós comemos muitos chocolates. E sim, achamos que as coisas melhorarão depois disso. Nós acreditamos no amor. E sim, nos enganamos também.

Mas, estamos conquistando espaços que antes não nos recebiam muito bem. Também sabemos liderar, com responsabilidade, competência, salto alto e unhas bem feitas. E há milhares de exemplos disso na nossa sociedade. Tipo... Eu, por exemplo! (Risos) Mas, vai lá... Agora temos uma dama à frente do país. Isso deve ser levado em consideração (não estou discutindo se esse é realmente um bom exemplo, tanto de feminilidade, quanto de sucesso. É mais por simbolismo cromossómico XX, certo?).

Pela América Latina já temos três presidentas: a Cristina Fernández, da Argentina, a Dilma Rousseff, aqui no Brasil, e a Laura Chinchilla, da Costa Rica. Sem contar as grandes executivas que se destacam pelo mundo. Entre elas, a presidente mundial da Avon, Andrea Jung, que foi muito feliz ao fazer uma colocação numa entrevista à revista Claudia, dizendo, sabiamente, que, “Para a mulher de hoje, ser confiante, independente economicamente, ter voz é tão importante quanto ser bonita. Ser forte equivale à beleza interior e exterior.” (Que assim seja. Amém!)

Só não posso deixar de citar o que, segundo a minha fonte masculina, nós, mulheres, nunca seremos melhores que eles: motoristas e árbitras de futebol. Na hora, ainda debati (típico de jornalista)... Porém, minha própria experiência de vida não reforçou muito que ele estivesse errado. Acabei aceitando. Mas, só porque ele não disse que somos piores, apenas que não os ultrapassaríamos nesses quesitos. Acho que podemos nos equiparar. (E só para constar, tenho habilitação e sei o que diferencia o pênalti da falta. Isso deve me dar alguma vantagem!)

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O Dia do Sexo e o FGTS

Eu juro que até tentei, mas não pude deixar de tocar no assunto. Dia 06 de setembro. Para muitos, é simplesmente o dia que antecede o feriado de Independência do Brasil. Sugestivamente (6/9), a data foi instituída, por uma estratégia de marketing de uma marca fabricante de preservativos, como o Dia do Sexo. E só fiquei sabendo disso agora a pouco, pelo Twitter. Claro que ainda há tempo para se programar e comemorar. Mas, a questão é outra, e puxa um assunto que há tempo vem me rondando.

Sexo não é mais exclusividade para casais estáveis (não estou julgando se isso é certo ou errado, apenas, retratando uma realidade). Hoje, relacionamentos não se enquadram somente em namoros, noivados ou casamentos. Há rolos, ficadas... E, há algum tempo atrás, por meio de uma amiga, fiquei sabendo de uma nova modalidade: o relacionamento FGTS.

Bem, não existe correlação com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, de origem empregatícia. Na verdade, nem estabelece garantia alguma. No nosso contexto, FGTS é ter (não espere que eu traduza o significado da letra “F”. Minha versão fica mais legal!) Alguém Garantido Toda Semana.

Na teoria, tem tudo para dar certo. Você vai ter alguém para se encontrar nos finais de semana (ou nos dias de jogos, fica ao critério), não vai ter cobranças, não vai se sentir sozinha, vai estar liberando mais endorfina (lê-se: mais prazer)... Mas, na prática, na vida real (e descobri que há muita gente adepta ao estilo, sem nem saber), por ser complicado. A não existência de comprometimento bate de frente com a constância de encontros. E, se um dos dois lados não souber lidar muito bem com isso, o que antes era só alegria vira momento para D.R.’s, e aí, perde todo o sentido. Começa a existir a parte chata do namoro, dentro de um espaço muito pequeno de tempo, de proximidade e de empenho.

Logo, se você consegue separar sexo de sentimentos, fica aí, uma boa sugestão para extravasar de vez em quando. Caso contrário, nem tente.

Quanto às datas legais do calendário, não se esqueçam de marcar na agenda o dia 31 de julho também. É o dia do orgasmo (e, para mim, foi a melhor data para colocar um ponto final em uma questão mal resolvida de toda semana). #ficaadica