sexta-feira, 30 de setembro de 2011

E vale mesmo

Adoro comerciais televisivos bem bolados, adoro chocolates e , sim, adoro acreditar que o amor sempre vale a pena, "mesmo correndo o risco de partir o coração em mil pedaços novamente"!


PROPAGANDA SERENATA DE AMOR: "O AMOR SEMPRE VALE A PENA."




"Se você tá sofrendo por causa de um amor perdido, eu tenho más notícias: não há nada que você possa fazer e não há ninguém que possa ajudar. Na melhor das hipóteses, você vai ter um amigo paciente para levá-lo a um bar e ouvir as suas queixas. E, eventualmente, buscar você em um bar e levá-lo para casa com segurança, nos dias que você se comportar feito um bobo.
Na verdade, até existe alguém capaz de curar a sua dor, mas esse alguém não costuma ter pressa. Ele se chama tempo. Portanto, procure levantar sua cabeça e dar um passo adiante, por menor que seja, porque você ainda tem um longo caminho a percorrer dentro desse inferno.
Ter pena de si mesmo não vai ajudar em nada e, por mais que você não acredite, eu posso garantir que você sente algum prazer em cultivar este sofrimento. Sim, estar triste é uma forma de exercer a paixão quando o alvo dessa paixão já se foi. Você está usufruindo do seu direito de viver eternamente apaixonado. Isso é ótimo e prova que você é um romântico. Mas, coisas ótimas não costumam ser baratas, e você tem que pagar o seu preço.
Em algum momento tudo isso vai passar e, nesse caso, quando o furacão for embora, ele não deixará destroços e tudo estará em seu devido lugar como se nada tivesse acontecido. Você vai recuperar suas noites de sono, vai se sentir revigorado, vai tá feliz consigo mesmo, vai levantar sua auto-estima. Você vai tá pronto pra entregar o seu coração a outra pessoa, mesmo correndo o risco de parti-lo em mil pedaços novamente. Porque o amor sempre vale a pena!"

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Entre ela e o céu

Sentia vontade de se vestir como sol e não sabia ficar somente com o que sobrasse, fosse do brilho ou do amor de alguém. Só que, especialmente naquele fim de tarde, parecia não mais aguentar carregar todo o peso sozinha. Fora uma escolha sua, mas, às vezes, sentia-se extremamente cansada em não querer depender de ninguém. Se bem que, em alguns momentos, não tinha tanta certeza se havia sido mesmo uma escolha sua ou uma imposição da vida. O fato é que não sabia levar as coisas de outra forma. Construíra-se sob a liberdade e temia perdê-la, caso gostasse mais da fragilidade que da força que sempre se impunha. Achava que, se isso acontecesse, não se reconstruiria.

A cidade era grande e ele poderia estar em qualquer lugar. Menos onde ela mais queria: longe dela. Distante das suas vontades e fraquezas. Havia algo dele entranhado nela. Não se sabe onde, nem se sabe o quê. Mas, havia. Mesmo sem haver o “ele”. Fisicamente, ainda, não se reconheciam. E cada pedaço do céu já sabia, havia escutado tudo, em seus tão fugazes clamores. Ainda assim, não conseguia evitar o anoitecer e todo o seu conforto solitário. Era algo como uma sinergia. Tanto ela, quanto o céu pareciam ansiar pelo casual, pelo inevitável, mas, por nada que fosse inesperado...

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Vamos tentar?

Olá! Tudo bem? Ele sumiu? E sem lhe dar nenhuma satisfação? Seja compreensiva, perdoe-o! Mas, tenha uma exigência! O pedido de perdão só será aceito se for feito através de uma sessão de mesa branca. Porque a única desculpa digna que ele pode ter é a de que morreu. O resto é lorota! Não houve viagem para o Rio Grande do Norte, não houve briga durante o show, não houve celular perdido por um mês no carro do amigo e os pais dele estão gozando de uma ótima saúde.

Apesar de tudo, desapegue-se daquele conceito de que, a certeza para um relacionamento não dar certo, é você ser uma das envolvidas. Junte boas amigas, um pote de sorvete, uma quantidade satisfatória de Vodka e energético e façam algumas análises. Você pode até não ter uma linda amiga que lhe diga: “Podres não são os nossos dedos, são os homens!” (LOUISE, 2011), mas, boas risadas e trocas de experiências de vidas lhe trarão mais ânimo, sempre.

Sabe qual foi o conselho que me deram há pouco tempo? Uma mulher que já recebeu uma nota dez em algum momento da sua vida (seja numa conclusão de curso, num look caprichado, numa função bem desempenhada...), esse tipo de mulher, tem por obrigação finalizar um relacionamento inconstante com o pé, estrategicamente, lançando o pôpo do cara em questão. E, antes de finalizar, preciso só deixar claro que, esse foi um conselho masculino. Parece que a classe não anda mais tão unida, ou percebendo o quanto estão sendo palhacitos... #ficaadica

domingo, 25 de setembro de 2011

Enfim...

Ligações que, mesmo constantes, te fazem adoçar a voz, motivos sinceros para tecer elogios, estórias narradas sobre um colchão e um abraço, frases bobas, mas, que te torna importante. Isso fundamenta sentimentos. Mas, como saber se é real?

Há constatações que são extremamente dolorosas (e domingos sem sol, não ajudam em nada!). Buscamos complicar as coisas, antes de darmos um veredito final. É, FINAL! Final sim. Soa como cruel, mas não é (não depois que o choque com a realidade e a TPM passarem!). Teve um começo em algum momento e, logo, espera-se que haja o fim. E não se preocupe de novo! Obrigatoriamente, você não agiu para isso. É cíclico, sabe? Tipo, início, meio e fim.

E quer saber? Sabe quando começamos a complicar? Quando achamos que vai ser diferente de todos os fracassos anteriores e queremos, a todo custo, provar isso para o mundo inteiro. Torça só pra ter valido a pena passar por todas essas etapas novamente. Isso basta. Não há como ter certeza de muita coisa na vida. #ficaadica

sábado, 17 de setembro de 2011

Ao anoitecer

Seria mais uma noite enluarada. Daquelas quentes e frescas, simultaneamente, onde a lua não poderia se vestir melhor. Já havia sorrido de muitas formas, já havia chorado de outras tantas. Mas, sempre, surpreendia-se. Caminhava com firmeza e olhava da mesma forma. Quem a via, não imaginava quão grande confusão carregava consigo. Por mais mulher que o corpo mostrasse ser, tinha medos de menina. Medo de escuro, medo de ausência, medo de fracasso. Mas, sempre, silenciava-se.

E, voltando à noite enluarada e passos firmes, mantinha um cuidado, excessivamente grande, com as direções em que lançava seu olhar. Ela ainda não sabia o que era certeza, achava que, se olhasse por tempo demais o que ficou lá atrás, não conseguiria prosseguir. E estava certa. E estava errada. Ainda não havia certezas. Se vivesse um minuto a mais daquele passado, perderia a consistência.

Havia um caminho novo e lhe era inevitável. Atenta, cruzava a rua. Não que sentisse pavor naquele momento, só que o novo instiga e alarma. Precisava passar sem se perder ou ser perdida. Já sabia que o que havia observado até ali, tudo aquilo que ela havia possuído um pouco, fosse num gesto, numa sensação ou num breve olhar, permaneceria, independente da direção que seguisse.

Só que, a cada passo rumo ao novo, parecia perder um pouco o controle. Conhecia bem tudo o que fizera chegar até ali. Mas, só. Deu-se conta que, não saberia mais o que a acompanharia. Haveria apenas uma certeza, amanheceria.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Nas horas felizes*

Mulheres também gostam de happy hours. Gostam de mesa de bar com amigas, de jogar conversa fora enquanto bebem, seja um suco de laranja “com gelo e sem açúcar, por favor!”, ou para as mais despreocupadas, uma cervejinha gelada.

Assim, elas combinaram de se ver. Eram amigas, colegas, cúmplices, afinal eram mulheres. E mulher tem dessas coisas de fraternidade quando se gostam. Deixo a ênfase no “quando se gostam”, pois a classe feminina não é tão unida quanto se pinta nos comerciais de iogurte. Sempre cabe muita competição, e não é como as disputas masculinas, contabilizarem resultados, antes fosse só isso. As mulheres tendem a se odiar pelos cabelos, pelas roupas, pelos corpos, pela pele, pelas unhas e, muitas vezes até, por antigos affairs.

Mas, retornemos às amigas. Entre copos, risadas, agendas, conselhos, livros e bolsas, sobre a mesa pairavam também a nostalgia dos tempos da infância, trechos e personagens de filmes, promoções em lojas de roupas e sapatos, novos tratamentos capilares, dietas... Além de suas aventuras, quase sempre, amorosas.

- Eu não volto mais! A menos que ele se rasteje em aos meus pés! – declarou a de cabelos mais curtos e rosto delicadíssimo.

- Essa é a centésima vez que escuto isso... – rebateu de imediato a morena de seios e sorrisos fartos.

- Ela volta. Sempre quando passam as festas, eles voltam. Ano Novo, Carnaval, São João... – desdenhou a de corpo delineado e maior resistência ao álcool.

- Ah! E falando em romance, hoje me aconteceu uma coisa. Encontrei com ele na porta do banco, ao meio-dia. E... A gente acabou ficando! – revelou a morena sorridente.

- No centro da cidade? Ao sol do meio-dia? Que coisa mais adolescentes-colegiais-na-saída-da-escola! – ironizou a mais miúda, mas não menos notada e bonita.

- Se ele não fosse tão “truta”, diria que isso é coisa de “emo”. – acrescentou a amiga das bebidas.

- Pois eu acho lindo! E eu estou apaixonada. – soltou quase sem respirar, a de cabelos mais longos e mais claros.

- E a novidade? – perguntou alguma – Esse é o quinquagésimo do mês?

- Ah... Mas esse é diferente. Ele me ligou no dia seguinte, e no outro e no outro... – tentou defender-se.

- Isso é mesmo de se estranhar! Eu também acho que estou me apaixonando de novo.

- Ah, deveras foi o sol do meio-dia refletido nas belas correntes de prata que ele tirou do portão e pendurou no pescoço! – soltou mais uma alfinetada, a de menor estatura.

Devo intervir. Mulheres não falam sempre sobre homens, numa conversa entre amigas, prioridades são suas aflições. É que esse grupo, em sua essência, exalava a paixão. Vigorava entre elas o desejo de se entregarem à causa, fosse ao amor ou à própria vida. Era também por isso que chamavam atenção.

De repente foram interrompidas pela garçonete, que trazia uma bebida, dizendo ter sido cortesia dos rapazes da mesa ao lado. Hesitaram, mas depois acharam engraçado e acabaram aceitando. Que mal teria? Seria só uma cerveja, além do que, elas se julgavam maduras o suficiente para perceberem que estavam sendo cortejadas e limitar até onde isso chegaria.

Bem, das cervejas aos petiscos, não demoraram muito. Dos petiscos aos pedidos de números de telefones e insinuações para união das mesas, menos ainda.
- A gente vai mandar a garçonete tirar as nossas cervejas da conta deles! – impôs alguma, com voz de leoa.

- Acho melhor a gente ir embora. Vai que eles são psicopatas.

- Tenha dó! Olhe para cara deles! Aquele com a blusa do Corinthians parece que escuta Justin Bieber ainda. E deixe as cervejas na conta deles. Quem mandou? Ficaram querendo ser bons...

- Lógico! A gente não pediu nada e sequer olhamos para eles. Iludiram-se sozinhos. Mas, vamos parar de aceitar o que eles mandarem a partir de agora.

Elas decidiram, eles não gostaram. Quando a primeira cerveja foi recusada, os rapazinhos não souberam como reagir, então agrediram. Do alvo de cobiça, rapidamente foram transformadas em um grupo de lésbicas. Parecia ser mais fácil para eles culpar orientação sexual, que assumir o fora, apesar de todas as suas ofertas.

Resultado, um grupo teve mais motivos e gargalhadas para uma nova reuniãozinha e o outro, o que queria constranger, acabou se sentindo acuado. É que mulheres que sabem o que querem, aceitam gentilezas de estranhos. Homens que não sabem, propulsionam mulheres a se encontrarem em happy hours.

*Republicação do site Revertério.com


(P.S.: E não posso deixar de citar minhas inspirações! Numa mesa de bar, com sorrisos e corações tão abertos... Andressa, Sâmia, Milenna e Bruna.)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

E parece complicado

E é como o resultado da Tele Sena, você pensa nele de hora em hora. Mas, tem que se conter, porque há uma lei que rege o Universo, que repele todos os caras que você se interessa. E, lógico, essa lei só é válida pelo período que você está super afim. Depois que a sua vontade passa, o cara vai te dar a maior bola. Com base nessas teorias, não sabemos como agir. Disfarçamos vontades, morremos de dúvidas... “Se ele quiser, ele procura!” (e se apegue mesmo a essa realidade!), isso é óbvio. Mas, até que ponto se pode ir sem ser alcançada pela lei citada anteriormente?

As pessoas não são iguais, mas tendem a serem muito previsíveis em alguns aspectos. Mulheres apaixonadas costumam sufocar (isso é quase sempre devido à insegurança, questão que já comentei, anteriormente, por aqui). Homens que sentem as mulheres se apaixonando, tendem a se esquivarem (isso, para mim, ainda faz parte de um mistério). Às vezes, escuto coisas que me fazem crer que os homens acham que a experiência de se apaixonar é coisa de outro mundo, tipo uma espécie de abdução, ou algo do gênero. E aí, tenho uma de vontade louca de informá-los: Rapazes... Paixões vêm e vão, constantemente. Não se preocupem! Logo, logo, vocês serão apenas mais um dado estatístico para conversa de mulheres (exceto quando a paixão se torna amor ou a mulher em questão é uma psicopata. Aí, são outros casos!)

Mas, retomando o foco... Como é complicado ser mulher! (Suspiro) Se vai, é fácil e perde a graça. Se não vai, é difícil e perde para outra. E tem ainda aquele agravante: dedo podre. Claro que, quando a gente vai para balada nosso olhar vai certeiro nos cafajestes. Pode até não ser intencional, mas é bem assim: “Tinham 15 caras na festa de olho em mim, e eu descobri que fiquei justamente com o único que tinha namorada...”. Talvez os “cafas” exalem um tipo de essência natural altamente atrativa ao sexo feminino. Só pode ser isso! Ele pode ter a maior cara de pateta do mundo, mas se não for ético em relacionamentos, vai arrasar na pista, sempre.

E o que nos resta? Amigas (e to adorando ser procurada para desabafos!). Não que eu seja perversa, cruel ou sórdida, mas é que acho tão divertido. As queixas, quase todas, seguem a mesma premissa e terminam sempre com “Eu quero é que ele endoide!”, ou coisas do tipo. E, novamente, preciso expor outra louca vontade de informação, dessa vez às mocinhas: “Levantem a cabeça, Babus!” A vida tá cheia de coisa gostosa para a gente descobrir. E aja até onde o seu próprio senso permitir, o restante, deixe para a vida. Ela adora se divertir às nossas custas mesmo... #ficaadica

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Transcendendo

Estávamos em três. E éramos três grandes e lindas amigas conversando sobre a vida, quando chegamos À (maiúscula mesmo!) conclusão: em algum momento, precisamos de canalhices masculinas para transcender. Nada como a dor de ser enganada para aumentar a esperteza. Nada mais providencial que um cara querendo te fazer se sentir como um nada para te impulsionar a ser melhor.

Pense como ele FOI (do verbo ser conjugado em algum pretérito do passado) legal! Agora você é boa o suficiente para encontrar alguém melhor. Ainda que inconscientemente, ele te incitou a frequentar assiduamente à academia, te fez ler mais livros e entrar num curso de língua estrangeira, te ensinou a aproveitar mais o poder dos saltos altos e de uns bons óculos escuros.

Mesmo que, além de tempo, você tenha perdido algum bem material, desapegue-se! Talvez ele já até tenha dado o tal do bolero para outra. Vá à rua e compre outro. E compre à vista, para não ter chances de se martirizar quando a fatura do cartão chegar.

E sabe quando se tem certeza de que ele não te atinge mais? Quando você para de pedir a Deus pela união dos seus caminhos e passa a pedir pelo bem dele (bem longe dos seus sentimentos e, claro, um pouco menos cretino) e deseja isso de coração (é fundamental ser sincera consigo mesma!). Esse já é o mais forte indício de que você realmente anda se desapegando. #ficaadica

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Às vezes, mudam.

Há coisas que não mudam e são meras questões de gêneros. Nem sempre tem a ver com “Guerras de Sexos”. Homens serão sempre homens e, em algum momento, te trocarão por uma partida de futebol. Mulheres serão sempre mulheres e tornam-se preocupação quando começam a acessar sites de combinações astrológicas.

Há coisas que não mudam e... Nós passamos horas ao telefone. E sim, falamos bastante de homens. Nós gostamos de compras. E sim, sapatos são (98% das vezes) o nosso ponto fraco. Nós comemos muitos chocolates. E sim, achamos que as coisas melhorarão depois disso. Nós acreditamos no amor. E sim, nos enganamos também.

Mas, estamos conquistando espaços que antes não nos recebiam muito bem. Também sabemos liderar, com responsabilidade, competência, salto alto e unhas bem feitas. E há milhares de exemplos disso na nossa sociedade. Tipo... Eu, por exemplo! (Risos) Mas, vai lá... Agora temos uma dama à frente do país. Isso deve ser levado em consideração (não estou discutindo se esse é realmente um bom exemplo, tanto de feminilidade, quanto de sucesso. É mais por simbolismo cromossómico XX, certo?).

Pela América Latina já temos três presidentas: a Cristina Fernández, da Argentina, a Dilma Rousseff, aqui no Brasil, e a Laura Chinchilla, da Costa Rica. Sem contar as grandes executivas que se destacam pelo mundo. Entre elas, a presidente mundial da Avon, Andrea Jung, que foi muito feliz ao fazer uma colocação numa entrevista à revista Claudia, dizendo, sabiamente, que, “Para a mulher de hoje, ser confiante, independente economicamente, ter voz é tão importante quanto ser bonita. Ser forte equivale à beleza interior e exterior.” (Que assim seja. Amém!)

Só não posso deixar de citar o que, segundo a minha fonte masculina, nós, mulheres, nunca seremos melhores que eles: motoristas e árbitras de futebol. Na hora, ainda debati (típico de jornalista)... Porém, minha própria experiência de vida não reforçou muito que ele estivesse errado. Acabei aceitando. Mas, só porque ele não disse que somos piores, apenas que não os ultrapassaríamos nesses quesitos. Acho que podemos nos equiparar. (E só para constar, tenho habilitação e sei o que diferencia o pênalti da falta. Isso deve me dar alguma vantagem!)

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O Dia do Sexo e o FGTS

Eu juro que até tentei, mas não pude deixar de tocar no assunto. Dia 06 de setembro. Para muitos, é simplesmente o dia que antecede o feriado de Independência do Brasil. Sugestivamente (6/9), a data foi instituída, por uma estratégia de marketing de uma marca fabricante de preservativos, como o Dia do Sexo. E só fiquei sabendo disso agora a pouco, pelo Twitter. Claro que ainda há tempo para se programar e comemorar. Mas, a questão é outra, e puxa um assunto que há tempo vem me rondando.

Sexo não é mais exclusividade para casais estáveis (não estou julgando se isso é certo ou errado, apenas, retratando uma realidade). Hoje, relacionamentos não se enquadram somente em namoros, noivados ou casamentos. Há rolos, ficadas... E, há algum tempo atrás, por meio de uma amiga, fiquei sabendo de uma nova modalidade: o relacionamento FGTS.

Bem, não existe correlação com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, de origem empregatícia. Na verdade, nem estabelece garantia alguma. No nosso contexto, FGTS é ter (não espere que eu traduza o significado da letra “F”. Minha versão fica mais legal!) Alguém Garantido Toda Semana.

Na teoria, tem tudo para dar certo. Você vai ter alguém para se encontrar nos finais de semana (ou nos dias de jogos, fica ao critério), não vai ter cobranças, não vai se sentir sozinha, vai estar liberando mais endorfina (lê-se: mais prazer)... Mas, na prática, na vida real (e descobri que há muita gente adepta ao estilo, sem nem saber), por ser complicado. A não existência de comprometimento bate de frente com a constância de encontros. E, se um dos dois lados não souber lidar muito bem com isso, o que antes era só alegria vira momento para D.R.’s, e aí, perde todo o sentido. Começa a existir a parte chata do namoro, dentro de um espaço muito pequeno de tempo, de proximidade e de empenho.

Logo, se você consegue separar sexo de sentimentos, fica aí, uma boa sugestão para extravasar de vez em quando. Caso contrário, nem tente.

Quanto às datas legais do calendário, não se esqueçam de marcar na agenda o dia 31 de julho também. É o dia do orgasmo (e, para mim, foi a melhor data para colocar um ponto final em uma questão mal resolvida de toda semana). #ficaadica

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Desligando a insegurança

Já li vários manuais nos estilos “por-que-os-homens-falam-e-as-mulheres-respondem?” ou “porque-os-homens-amam-mulheres-da-bunda-grande.” e etc., adoro as matérias da revista Nova e, o principal, sou mulher e tenho amigas. Fatalmente, cheguei às conclusões que, naturalmente, homens são desligados e mulheres são inseguras. É claro que, a proporção da característica, varia de indivíduo para indivíduo.

Essa constatação chega a ser ridícula, de tão óbvia. Mas, boa parte dos problemas que nos metemos tem alguma ligação com a falta de administração da nossa característica chave ou com a falta de compreensão com a do lado oposto. E não pensem que eu estou justificando erros, não é nada disso (se ele não tá nem aí para nada, o mande pastar!). Só que, a nossa insegurança (mesmo que seja de apenas 0,06%), às vezes, vai de encontro com o desligamento natural deles. E aí, “cabrum!”... Incertezas, desconfianças, cobranças... Aff! Tudo vai para o brejo.

Insegurança, aqui, não é só o medo de ser traída, é mais o receio de não estarem compartilhando o mesmo sentimento, na mesma intensidade. E não, não é frescura. A situação é delicadíssima: mulheres precisam ter certa cautela, pelo menos no início, em expor sentimentos, porque os homens também tomam “nojinho”, e muito mais rápido. (Só que tratam de outra forma. Enquanto nós nos afastamos do que não queremos, eles não se incomodam em aproveitar o que têm.)

A atenção dedicada e a falta do retorno na mesma proporção causam desconforto nos dois lados: a nós, que não nos incomodamos em receber mensagens ao longo do dia, e a eles, que não se incomodam em sair com os amigos e esquecerem todo o resto.

C'est la vie! É importante refrear-se nas cobranças (deixe esse papel para a mãe dele). Tente sempre se ver como o que você é, que é alguém que ele escolheu para ter por perto. Lembre-se que há concorrência para os dois e, você se tornando uma louca-rastreadora-obsessiva, não vai lhe trazer vantagens no mercado. Esteja por perto, mas esteja bem firme, aonde quer que seja. #ficaadica

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Sentido

Não faria mesmo sentido, tanto sol, num dia de nuances tão vazias. Da janela, do quarto da frente, vivia o que queria. Um dia cinza, mas não cinza escuro, era num tom mais aberto, talvez, querendo até chegar ao branco. O clima frio gerava uma ruidosa sensação de vento.

Então, saiu. O calor que a envolvia naquele momento, brotado do próprio corpo, não bastava para refrear o que tremulava-lhe a alma. Não era tão excitante quanto tristeza, era algo infinitamente sereno, calado, sem necessidade de tatos ou contato.

Caminhou sem nada ouvir. Apenas, via. E viu. Tamanha fora a perfeição em sua visão, que não poderia ter enxergado de outra forma, se não, com o coração.

Olharam-se nos olhos. Acabavam-se as palavras. E, mesmo que ainda as houvesse, não saberiam mais o que dizer. Beijaram-se. Numa cúmplice veracidade, numa doce ferocidade...

São desses momentos em que os olhos se tornam quase irrelevantes. Tudo que basta é calor, toque e cheiro. Basta uma presença sentida. Sentida bem próxima. Próxima como uma respiração. Necessitavam-se. E reconheciam a mutualidade existente naquele instante.

E, quase havia se esquecido, sempre brincaria com um pedaço de sonho até o adormecer.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Transforme-se*

Lembre-se que o mundo em que vivemos é feito de decisões, de escolhas, de atitudes. É claro que nós, na nossa imperfeita humanidade, não acertaremos sempre. É preciso dosar humildade, orgulho, compaixão, satisfação pessoal... Coisas extremamente difíceis de lidar e alcançar em medidas exatas.

Pessoas não mudam num passe de mágica, até porque a mágica não é párea para isso. É necessário querer ser lapidado, é necessário querer viver o amor ao máximo. Como? O amor que Deus sente por sua criação, por seus filhos, é algo que sobrepõe a racionalidade. É indefinido, mas não irreal. Permita-se ser tocado. Permita-se querer o bem à todos, indistintamente. Permita-se ter a certeza de que Ele tem o controle sobre todas as coisas. Dispa-se de títulos, de distinções, de soberbas, de impetuosidades.

Sinta-se como se toda a luz do Sol coubesse em você. E, claro, sinta que você é fundamental para irradiar essa energia. O mundo precisa disso, o mundo precisa de você. Mas, não se esqueça de que você também precisa do mundo, e precisa muito, de cada folha, de cada sonho, de cada gota d’água, de cada sorriso, de cada pedra e de cada lágrima. Por que se não, qual seria o sentindo de iluminar?

E como um músico poeta falou certa vez, à uma amiga minha, “Acredite-se!”. Deus te fez capaz.