sábado, 2 de fevereiro de 2013

O manual: Quando, talvez, chegar a hora


Logo na semana que resolvi trazer um especial sobre casais, coincidentemente (eu juro!), uma querida amiga me procura, chorosa, com uma suspeita de traição. Claro que eu fiquei mal por ela, sei como é complicado lidar com isso, mas... Foi bastante oportuna nossa conversa. Precisava de um estudo de caso nesse segmento.

Em linhas gerais: ”traição é traição, romance é romance, amor é amor...”. O “poeta” diferenciou e evidenciou sua diferenciação neste singelo verso. Ele está certo. Quem trai vive o desamor, mesmo que num único momento dessa trajetória (pode ser na permissão para as coisas fluírem, no planejar da aproximação, na decisão de concretizar o fato... enfim). Por amor, você perdoa. Por amor, você se magoa. Parece carma, mas, como diz minha sábia avó: [sic“traição e coceira, basta a primeira”. Apenas.

Vamos lá! Voltando para a análise do caso da minha amiga, primeiro, a suspeita de traição (estamos falando da fase da incerteza) e, lógico, aquela coleguinha vai logo te perguntar: “E aí?”.

Quem já protagonizou uma situação dessas, mesmo que em relacionamentos passados, sempre ouvirá a pulga da desconfiança. Inclusive, em regra geral, acho que as pessoas se tornam mais ciumentas depois que recebem o adorno indesejado. E, quando a assombração da deslealdade sussurra seu primeiro sinal de proximidade, todo sopro se torna evidência de furacão. O importante é, antes de dar prosseguimento à sindicância, ponderar o que você pretende alcançar. Você sabe o que pode estar te aguardando e o quanto será exigido do seu equilíbrio. Ponto.

Eu já falei que quem trai é covarde (não sei se aqui no blog ou numa mesa de barzinho) e, inclusive nesta semana, fundamentei minha tese numa conversa com um “traidor”. Depois do primeiro feito, tem a crise do arrependimento, do “nunca mais”, e de todos os outros “blá blá blás”, mas, segundo minha fonte, para ele e seu conchavo, essa fase nunca durou mais que seis meses. Sim, haverá traições novamente.

Mas, respondendo o “e aí?” para a coleguinha da minha amiga: e aí que a vida é dela, o suposto “chifre” é dela e, por menos saudável que seja, agora, ela precisa ouvir o que quer (e ainda estou resguardada pelo direito da inospitalidade TPMística, portanto...). Amigas não têm funções inquisitórias nesses momentos. Eu acho. Só que eu sei bem, nós, mulheres, não somos assim. Nem de TPM. Principalmente de TPM. #ficaadica

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