quinta-feira, 27 de junho de 2013

Ainda existe

Você nasceu sozinha? Não! No mínimo, dentro da normalidade, você ainda nasceu bem segura à mamãe. Agora, vai desistir das pessoas e buscar a autossuficiência? Parece tentador, mas não sei se é tão lindo assim. Claro, se sua meta for chegar a uma gruta, com cabelos desgrenhados e coberta com o couro de algum animal que você despelou, estará no caminho certo (só não tenho certeza sobre a era).

Valerá a pena desistir da nossa “civilização” (dúvidas sobre adjetivar toda a humanidade assim ultimamente) por ter se frustrado com alguma coisa (ou muitas)? Bem, cada caso é um caso, só que, ainda, parece haver o que é digno de investimento bailando por aí. E, lamentavelmente, muita coisa horrenda também.

Tem quem nunca agradeça (por mais bravura e empenho gastos no feito), quem é péssimo em matemática e conhece pouquíssimo sobre a divisão (compreendida como o método utilizado por dois termos compartilhando resultantes), quem não confia e se torna inconfiável, quem machuca porque precisa se dar bem, quem nem se importa... Tem gente para te magoar de todos os modelos possíveis.

Mas... Há quem precise te ouvir no meio da crise, quem faça questão de dar uma passadinha em sua casa, só para sorrir depois de um dia cheio, quem reza pelo sucesso dos seus sonhos e você nem sabe disso, quem conhece além da divisão e te vê como termo de multiplicação, quem te ouve de verdade e não como argumento para se vangloriar diante da franqueza da sua fraqueza (com direito a colisão de palavras).

Portanto, reveja quem te cerca e não somente o quê. Agora, assim, caso encontre um caverna legal, confortável, relaxante, de fácil acesso, alimentação farta... Não hesite em me ligar passando a localização. Porque não tá fácil, não, viu? #ficaadica

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