quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O que a raposa não disse (ao Pequeno Príncipe)


A raposa está certa, é mesmo uma coisa muito esquecida, a gente se torna eternamente responsável por aquilo que cativa. Só que, o que ela inclusive se esqueceu de alertar ao Pequeno Príncipe, até que ponto nós cativamos o que se tornou nossa responsabilidade? A gente quase sempre cria a necessidade e não se lembra de demonstrar isso.

Entre o casal é preciso mais que fidelidade. São fundamentais os gestos que demonstram o porquê e o quanto se querem, as surpresas e saudades e até mesmo as mensagens abobalhadas no meio da tarde.

Entre amigos é preciso mais que o ombro no final do namoro. São indispensáveis as broncas fundamentadas, o encontrinho no meio da semana pra falar besteira (nem que seja na ligação de meia hora antes do cursinho de inglês) e até mesmo as declarações entre as bebedeiras.

Entre as flores e cores é preciso bem mais que a vontade de se envolver. Não basta só querer, você tem que reconhecer o porquê do ter. As coisas deixaram de ser? Dificilmente. O que é cuidado só tende a aumentar.

Você sabe que “só se vê bem com o coração”, mas, o que a raposa se esqueceu de novo de avisar é que, é muito mais difícil entender o que é “invisível aos olhos” e quando não se percebe a necessidade, circunstancialmente, os laços se inclinam a afrouxar. #ficaadica

2 comentários:

  1. Lays, porque você sumiu do face!
    Ainda bem que não parou o com o blog eu sempre li. Acho seus textos muito bons, esse por exemplo.
    Beijo, espero que ainda se lembre de mim.
    Noédson ;)

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    1. Nóo! Claro que me lembro de vc!
      To afastada do Face para organizar a vida real! Rs.
      Muito obrigada, meu bem.
      Volte sempre, viu?

      Um beijo (:

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