quinta-feira, 6 de outubro de 2011

E há a nossa culpa...

A verdade é que, não são os homens que estão piorando, nós que estamos cada vez mais exigentes. Ao longo dos anos, devido às inúmeras conquistas socioculturais, a autoestima feminina subiu e, consequentemente, a tolerância caiu. A descoberta de que há mil formas de nos realizarmos, além do casamento, consiste na potencialização dos nossos atributos. Queremos mais cursos e capacitações, cargos e salários melhores, mais pares de sapatos, bem estar e cuidados com o corpo... e não ficamos mais em casa, esperando que tudo entre pela janela ou pelas mãos de um marido (escolhido por um casamento arranjado entre pais).

Os homens nem se assustam mais com isso (não tanto!). Segundo resultados de uma pesquisa publicada no início desse ano, pela revista Marie Clarie, feita com leitores das revistas Autoesporte, Época e Negócios, na faixa etária de 25 a 35 anos, o gosto masculino não é tão previsível quanto imaginávamos... Dos 250 entrevistados, 53% preferem executivas e administradoras, 24% preferem jornalistas e publicitárias (Agradecemos a preferência!), 22% preferem médicas e, morram, apenas 1% deu preferência às modelos.

Já descobrimos que somos capazes e, agora, fazemos questão de querer e de ter o melhor, sempre e em todas as áreas. Quem se acostuma com a coxa do frango, não volta mais ao pescoço. E o que buscamos em um relacionamento? Sendo bem direta: inteligência, senso de humor e, lógico, prazer. O homem precisa reconhecer nossos valores e nos admirar. É isso que constrói o amor hoje em dia. Pode até parecer, só que, não soa mais como utopia. Talvez, ainda raridade, mas, não algo extinto. #ficaadica

Nenhum comentário:

Postar um comentário