quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O que resta das cinzas

Amor de Carnaval... Não, não acredito. A festa do Carnaval é muito profana para promover um amor. Pode acontecer, mas não se iluda. Que tal enxergar que você viveu uma paixão de Carnaval? Um lance de Carnaval? Um fogo de Carnaval? Uma embriaguez de Carnaval?

Vamos ser realistas? Sei que o amor acontece, não pode ser premeditado, não segue scripts, mas qual a probabilidade de pessoas na vibe carnavalesca estarem buscando um romance? Baixas. Baixíssimas. Quase nulas.

Vamos restringir a análise somente ao ritmo aqui da Bahia. Quando a canção não te leva até o chão, te faz quebrar “com o diabo no quadril”. Onde vai caber a pureza do amar? Ninguém tem cabeça para isso! É muito álcool, muito sol, muita promiscuidade, muita alegria que contagia e muitos focos de incêndio (tudo aquilo que incendeia...).

Os preparativos para essa comemoração começam quase com um ano de antecedência. As academias são entupidas por pessoas adeptas à “Operação Carnaval” (e os bons resultados podem ser facilmente apreciados nos desfiles dos Filhos de Gandhy! Aaain... Quanta saúde, Brasil!).

Talvez, as festas juninas se assimilem melhor ao clima romântico. É! Forró colado, temperaturas baixas... E, acho também que, Santo Antônio prefere trabalhar mais nessa época que ele é tão bajulado. (Exclua tudo isso se o seu destino for o Brega Light - Ibicuí! Lá é Carnaval também! E dos bons! Já fica a dica, viu?)

Quer paz e amor? Vá a um retiro espiritual. Quer desfrutar seu status single lady? Prepare-se para o Carnaval (e para o São João, e para o Ano Novo, e para as micaretas, e para as chopadas...). #ficaadica

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