sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Da cabeça aos pés

Sabem todas aquelas teorias que erradicam as compras como terapia e nos acusam de loucas compulsivas? Pois é, nem sempre é assim. Não gosto de futilidades, nem de egoísmo, nem de consumos desnecessários, porém, adoro compras. E qual mulher não gosta? Quem nunca se arrependeu por um descontrole em alguma promoção que arremesse o primeiro salto 12!

Eles são tão, tão, tão... (suspiro) Perdição! Por que quando compro dois ou três livros num mês, minha mãe não berra ao mundo todo que eu sou uma compradora descontrolada? Por que esse preconceito com os sapatos? Um enriquece a mente, outro enrique o corpo. Ponto. Cada um no seu espaço. Não nos tornamos fúteis, nem centopeias, por nutrir esse apreço (e acredite, tenho mais ciúmes e zelo com meu acervo literário que com meus belos pares de calçados).

Mas, só quem já agonizou com uma TPM infeliz sabe o poder revigorante à confiança que um bom (e confortável) salto alto pode gerar. Se não fosse tão arrogante e prepotente, concordaria com meu eterno muso, Dr. House, quando disse, em algum episodio da primeira temporada, algo que indicava que a insegurança feminina e a altura dos seus saltos estão proporcionalmente ligadas. Às vezes.

O “por quê?” eu não sei, só sei que sapatos ocupam o ranking da nossa preferência e que talvez sejam para nós o que os carros são para a maior parte dos homens: um assunto que a classe detém autoridade (claro! Homens se calçam e nós dirigimos também e sempre há exceções). Eu preciso me justificar! No geral, gostamos de cores (flores, amores...), de detalhes, de poder... E sapatos causam isso! (Só tenha mesmo cuidado! Todas nós somos habilitadas a nos tornarmos loucas compulsivas! Faça uma planilha, no Excel mesmo, com suas despesas mensais e se organize dentro do seu limite.) Então, se são os pés que nos levam à diante, nada mais digno que eles façam isso de maneira glamorosa. #ficaadica

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