terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Saiba com o que você está mexendo (Parte II)

A gente não sabe o que é melhor, a gente sabe o que quer. Só que, quando reencontramos nossa paz, talvez, nem tudo que desejamos seja mais tão preciso. Seja racional (e fria, se necessário) e analise o tamanho da angustia que você se envolveu. Cada lágrima de dor (não de saudade, mas de dor mesmo) vai diluindo o que foi construído em sorrisos. É aquele lance: “a ingratidão faz perder a afeição”.

Num relacionamento, confiar é acreditar no limite que o outro se impõe. E isso se perde quando há traição. Tem gente que tenta colar, consertar, perdoar, e esse grupo se divide em dois tipos de pessoas: as nobres (que não desistem de acreditar no ser humano, apesar das suas falhas, e se empenham a um recomeço) e as bobas (aquelas que temem enfrentar a dor de um rompimento e vai se sujeitando a coisas cada vez mais agressivas a si mesmo).

E o homem que trai é tão covarde que não vai querer assumir a culpa por isso. Ele vai colocar o peso pelo acontecido em suas mãos, ou por você não estar em casa no horário combinado, ou por você não aceitar se afastar de alguém, ou por você não ter dado atenção ao relacionamento (sim, ele não se lembra de tudo o que você já fez) ou por você não ter usado uma roupa branca na virada do ano (não se assuste! Os argumentos serão os mais ridículos). Reza a lenda que homens que são muitos ciumentos, desconfiados e inseguros são assim por terem medo dos reflexos das suas próprias atitudes. Eles pensam que, se eles fazem ou fizeram, todos reagiram da mesma forma.

Sem autopiedade, please! Vocês viveram momentos lindos, dividiram muitos sorrisos, muitos momentos de segurança, de paz, de prazer... Mas serei cruel! Isso foi mesmo relevante quando ele decidiu que precisava de outra pessoa (mesmo que tenha sido por um único minuto)? A Biologia, a Psicologia e outras ciências justificam a tendência masculina à infidelidade através de vários fatores. Só que eu confronto todas essas teorias com uma pergunta: se ele não pode usar a racionalidade (é! Aquela característica que o distingue de um cachorro, por exemplo) para controlar instintos primários, a relação vai se basear em que? Numa combinação astrológica ou, mais instável ainda, no estado de humor do belo rapaz?

Não estou questionando a intensidade da sua dor, ou a realidade dos seus sentimentos, apenas te dizendo para se dispor ao futuro. Creia no que acalma seu coração, pelo bem do que você busca, mas não deixe de ver além. Sabe aquelas coisas boas que vocês viveram? Pois é! Motive-se! Os momentos foram bons porque você também os fez. Diminua a sua culpa e se arrisque mais! #ficaadica

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