quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Um, dois e três.

Não há parâmetros que regem casos de amor, romances ou lances, exceto em filmes, novelas e livros. Entretanto, há padrões que, devido ao grande índice de reincidência, me fazem acreditar que, como numa espécie “Nível”, todas as mulheres precisam passar para se aperfeiçoarem e chegarem a alguma espécie de “Grande Chefão da Última Fase”.

Depois de muita pesquisa de campo (desabafos entre amigas e ligações durante as madrugadas, bebedeiras e ressacas), por conhecimento de causa, cheguei à conclusão que três desafios serão, imutavelmente, impostos:

1º- aquele que te procura quando é oportuno para ele;

2º- aquele que te dá atenção e que você acha um chato/chiclete/sem noção (ou as três alternativas);

3º- e aquele com quem você vai namorar.

Sobre o primeiro: Esteja preparada. A vida irá lhe pregar algumas peças. E, quanto a ele, não se assuste, será palhaço o suficiente para apresentar sempre mais uma gracinha. Mas, esteja sempre em posição de vantagem. Não caia em provocações. Não ache engraçado o comportamento surreal (lê-se: ridículo) dele. O maior problema nesse tipo de relacionamento é que você só consegue se conscientizar do papel (de otária) que está se prestando, quando já está arrasada emocionalmente. Inclusive, já ouvi dizer que há mulheres que se tornam tão dependentes desses vestígios de sentimento, que passam a vida toda se sujeitando a qualquer coisa, só para ter o garanhão (porque ele tem que ser, no mínimo, muito bom em alguma coisa!) por perto.

Sobre o segundo: Bem, na maior parte desses casos, o cara acaba se tornando tão chato/chiclete/sem noção porque você ainda está apegada a alguém que se encaixa no perfil acima. Entretanto, isso não é regra absoluta, às vezes o cara é realmente um porre e se sente no direito de se apaixonar por você e, o pior, querer que seja recíproco esse sentimento. Fica difícil definir o que faz um cara se enquadrar aqui (nós, mulheres, somos um pouquinho complicadas...), mas, parece que concordamos com uma coisa: não gostamos de homens estilo “mamão” (Para as que ainda não sabem, “homem mamão” é aquele, inconveniente e excessivamente, mole e doce).

Sobre o terceiro: Não, não estou falando de almas gêmeas, nem de escritas em estrelas. Estou me referindo a conhecer alguém que tenha um beijo bom, um cheiro bom, um papo bom, que enxergue o que há de bom em você e te queira por perto (diferente do primeiro caso, o cara que você vai namorar, não vai ver somente o sexo como algo bom que você tenha a oferecer). De quebra, ele pode gostar de te fazer sorrir e sentir protegida do mundo todo, num abraço.

Em relação ao primeiro e ao segundo, não ache que eles vão, magicamente, evoluir para a terceira fase. Você pode até tentar, mas, a espera por mudanças (seja por mais afeto de um lado, ou por menos nojinho do outro), acabam te cansando. Sobre o terceiro, a meu ver, é questão de oportunidade, tipo, tempo certo, sabe? Você estar bem, encontrar alguém que perceba isso e que desperta algo a mais em você. E o grande diferencial é que ele quer sentir isso também.

Essa caracterização não restringe o aparecimento de outras figurinhas singulares. Só que parece que todas as mulheres, em algum momento da vida, pelo menos por uma vez, se depararão com um desses típicos modelos masculinos. #ficaadica

2 comentários:

  1. Quando se tem conhecimento de causa, as palavras se encaixam perfeitamente, hem Lay? Sempre me passa um filme na cabeça ao ler o Doce De Pimentas. Bebedeiras, conversar, ressacas... rs
    Beeijos,

    Mila

    ResponderExcluir
  2. E disso a gente tem aprendido muito, não é?
    Rs.

    Um beijo, sua linda! (:

    ResponderExcluir